O concurso nacional de acesso ao ensino superior vai abrir com quase 500 vagas em novos cursos nas áreas das engenharias e competências digitais, maioritariamente em Aveiro, Lisboa e Porto.
Segundo os dados divulgados na sexta-feira à noite pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (MCTES), o total de vagas para ingressar nas universidades e politécnicos públicos em 2021 é de 52.242, mais 113 do que no início do concurso anterior.
Destas vagas, uma fatia vai para 17 novos cursos que vão abrir no próximo ano letivo, a maioria dos quais em áreas de tecnologia.
No total, são 499 vagas em 11 cursos que vão desde a engenharia química e biológica à ciência de dados, criados em Aveiro, Lisboa, Porto, Minho e Coimbra.
Em Aveiro, por exemplo, os candidatos ao ensino superior vão ter três novas opções, todas na área das engenharias: Engenharia de Computadores e Informática (85 vagas), Engenharia Eletrotécnica e de Computadores (83 vagas) e Engenharia Aeroespacial (30 vagas).
A Universidade do Porto também vai alargar a oferta e as três novidades são Engenharia de Materiais (27 vagas), Engenharia de Minas e Geo-Ambiente (20 vagas) e Inteligência Artificial e Ciência de Dados (55 vagas).
A ciência de dados tem sido uma aposta do Governo nos últimos dois anos, em que recomendou o reforço da oferta nessa área e nas competências digitais, e a Universidade Nova de Lisboa também seguiu o conselho ao disponibilizar 40 lugares no novo curso nessa área.
A Nova vai ter uma outra novidade, em Engenharia Química e Biológica (40 vagas), que também vai passar a estar disponível na Universidade do Minho (42 vagas).
A oferta nestas áreas também foi alargada na Universidade de Lisboa, com a nova licenciatura em Engenharia de Minas e Recursos Energéticos para 20 caloiros, e no Instituto Politécnico de Coimbra, que está disposto a receber 30 novos alunos no curso de Informática Industrial.
O prazo de candidatura à primeira fase do concurso nacional de acesso ao ensino superior público decorre entre 06 e 20 de agosto, mais tarde do que habitualmente, como aconteceu no ano passado devido à pandemia de covid-19, que voltou a obrigar também ao adiamento do calendário de exames nacionais.
Lusa