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Incêndios: Parlamento unânime no voto de pesar do PS pelas vítimas dos fogos de 2017

Data de publicação
21 Junho 2024
14:59

O parlamento aprovou hoje, por unanimidade, um voto apresentado pelo PS em memória das vítimas dos incêndios florestais de junho de 2017 e em que se reafirma “o compromisso” com a prevenção e combate aos fogos.

Em 17 de junho de 2017, o primeiro incêndio deflagrou em Pedrógão Grande, mas alastrou-se aos concelhos vizinhos de Castanheira de Pera e Figueiró dos Vinhos, tendo provocado 66 mortos e mais de 250 feridos, sete dos quais graves, e destruído meio milhar de casas e 50 empresas.

No voto de pesar, que teve como primeira subscritora a líder da bancada socialista, Alexandra Leitão, lembra-se que “em 17 de junho de 2019, dois anos volvidos sobre que é considerado o incêndio florestal mais mortífero de sempre em Portugal, a Assembleia da República aprovou por unanimidade uma resolução que consagrou o Dia Nacional em Memória das Vítimas dos Incêndios Florestais”.

“Decorridos sete anos sobre esta tragédia, evocamos a memória dos homens, mulheres e crianças que perderam a vida em 2017, bem como de todos quantos, ao longo da nossa história, sucumbiram ao flagelo dos incêndios florestais em Portugal, manifestando a nossa profunda solidariedade e sentida homenagem”, refere-se no documento.

O PS pede também que o parlamento manifeste a sua “solidariedade com os familiares e amigos das vítimas, a quem esta tragédia marcou pessoal e irremediavelmente”, e que saúde “a criação e o trabalho desenvolvido pela Associação de Vítimas do Incêndio de Pedrógão Grande (AVIPG), que uniu as famílias das vítimas no propósito comum de defender os direitos das pessoas afetadas e homenagear as vítimas”.

No voto, a bancada socialista propõe ainda que a Assembleia da República saliente o seu “reconhecimento a todos os operacionais que estiveram no terreno, Proteção Civil, bombeiros, militares, entidades prestadoras de cuidados de saúde, entre outras, pelo extraordinário empenho e sentido de missão”.

“Esta efeméride que reside na nossa memória coletiva e que, também por dever de memória, é assinalada a 17 de junho, convoca-nos e impele-nos a reafirmar o compromisso de que tudo faremos para que uma tragédia como aquela que se verificou em 2017 nunca mais se volte a repetir”, acrescenta-se.

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