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Tribunal de recurso rejeita adiar julgamento de Trump sobre pagamento a atriz ‘porno’

Data de publicação
09 Abril 2024
21:51

Um tribunal de recurso de Nova Iorque rejeitou hoje a última tentativa do ex-Presidente Donald Trump para adiar o julgamento por alegada utilização de fundos de campanha presidencial para comprar o silêncio de uma atriz pornográfica num caso extramatrimonial.

A decisão da juíza Cynthia Kern é mais uma derrota para Trump que tentou por várias vezes adiar o julgamento, com início agendado para 15 de abril, com a seleção do júri.

O objetivo dos advogados de Donald Trump era que o julgamento fosse adiado até que um painel completo de juízes do tribunal de recurso pudesse ouvir os argumentos para levantar ou modificar a ordem judicial de silêncio que lhe foi imposta e que o proíbe de fazer declarações públicas sobre os jurados, testemunhas e outras pessoas ligadas a este caso.

Para os defensores de Trump, que é o favorito republicano para a Casa Branca nas eleições presidenciais deste ano, a ordem de silêncio é uma restrição inconstitucional aos seus diretos de liberdade de expressão enquanto faz campanha para as presidenciais e luta contra as acusações judiciais.

“Os atropelos à Primeira Emenda decorrentes desta ordem de silêncio são irreparáveis”, referiu o advogado de Trump, Emil Bove, numa audiência de urgência realizada hoje.

Bove também argumentou que Trump não deveria estar obrigado a cumprir esta ordem de silêncio quando os seus críticos, incluindo o seu ex-advogado Michael Cohen e a atriz ‘porno’ Stormy Daniels – ambos testemunhas da acusação - o atacam frequentemente.

A procuradoria de Manhattan acusou o ex-presidente de 34 crimes relacionados com os 130 mil dólares que pagou à atriz pornográfica Stormy Daniels durante a campanha presidencial de 2016, para esconder um alegado caso extraconjugal, pagamentos que Trump escondeu com a colaboração do seu então advogado, Michael Cohen.

Além do processo em Nova Iorque, Trump enfrenta um processo em Washington por tentativa de anulação ilegal dos resultados das eleições de 2020.

Está também marcado para 20 de maio o julgamento na Florida, no qual Trump é acusado de ter armazenado ilegalmente material confidencial na sua mansão em Mar-a-Lago.

Há também o caso em que a Procuradoria do Condado de Fulton (Geórgia) acusa Trump de tentar subverter os resultados eleitorais de 2020 naquele Estado.

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