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Professores insatisfeitos com atuação dos deputados da RAM na República em manifesto

Data de publicação
08 Março 2024
10:37

O Sindicato dos Professores da Madeira (SPM) associou-se, esta manhã, à iniciativa ‘Professores na Campanha’, promovida pela sua Federação, a FENPROF.

Com várias mensagens estampadas em cartazes e ao som de música bem alta, inclusive batucada, os docentes a exercer funções na Região estiveram em protesto.

Em frente à Secretaria Regional da Educação estiveram concentrados cerca de quatro dezenas de profissionais a reivindicar um conjunto de medidas “pelo combate à falta de docentes” e com intenção de sublinhar que “é urgente o rejuvenescimento docente”.

“Carreira sem chagas, progressão sem vagas”, lê-se num dos cartazes que se replica por vários elementos presentes na concentração.

Em declarações à comunicação social, Francisco Oliveira, coordenador do SPM, afirmou que há um conjunto de matérias em causa que são da competência da Assembleia da República e que, neste âmbito, os deputados da RAM podem fazer a diferença agindo como “porta-vozes das preocupações”.

“Achamos que os deputados que vierem a ser eleitos devem estar sensíveis às questões da educação”, disse, acrescentando que até agora “não foram tratados” certos pontos em torno dos professores.

A este respeito, deu como exemplo o regime específico de aposentação, regime de avaliação sem quotas e percentis, a par de medidas de combate à falta de professores e a não contagem de todo o tempo de serviço.

“Tem surgido na República muitas propostas das que aqui falei e infelizmente os deputados da Madeira nunca as apoiaram”, lamentou.

Neste contexto, Francisco Gonçalves, secretário-geral adjunto da FENPROF, sublinhou aquele que considera ser o “problema da década”: a falta de professores. Na ocasião, destacou a necessidade de aumentar o financiamento da educação para 6% do PIB, considerando que “só com um financiamento dessa monta é que é possível resolver todos os problemas que se colocam à educação”.

“Faltam professores porque a carreira não tem sido valorizada. Nenhum professor está no lugar onde deveria estar”, disse, explicando que isso acontece “porque o tempo de serviço não foi contado”.

“Se não houver maneira de atrair os jovens para esta profissão o país vai ter um problema muito sério para enfrentar”, rematou.

Cumpre recordar que as manifestações, programadas para um total de 10 dias, começaram a 26 de fevereiro em Viana do Castelo e terminam hoje, na Madeira e Açores.

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