O Ministério Público vai pedir que sejam dadas mais garantias do pagamento da caução a que está sujeito Luís Filipe Vieira, avançou o Correio da Manhã.
Até que haja decisão do juiz Carlos Alexandre (e que as garantias sejam prestadas), Vieira continua em prisão domiciliária sem pulseira eletrónica.
O despacho do Ministério Público já foi elaborado, mas o advogado de Luís Filipe Vieira, Manuel Magalhães e Silva, disse ao Observador que ainda não tinha sido notificado. Depois disso, o advogado há de pronunciar-se e o juiz tomara uma decisão.
Em causa estão as garantias para o pagamento da caução de três milhões, definida pelo juiz Carlos Alexandre, que Vieira quer cobrir com um imóvel — cujo valor de 1,2 milhões de euros o MP questiona — e as ações que detém na SAD do Benfica (Sociedade Anónima Desportiva).
Em seis meses, as ações variaram de um valor mínimo de 2,2 euros até um máximo de 4,4 euros. Esta grande variação faz com que o Ministério Público considere que não é possível ter este bem como garantia de quase dois milhões de euros.