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Inclusão do Porto Santo na Temporada Artística do Conservatório é “imperativa”, diz Carlos Gonçalves

Data de publicação
11 Março 2024
15:39

O Conservatório – Escola Profissional das Artes da Madeira, Eng. Luiz Peter Clode, a Porto Santo Line, o Vila Baleira Hotels & Resorts e a Sogenave celebraram, esta manhã, um protocolo de cooperação tendo em vista a realização de concertos na ilha do Porto Santo, em março de 2024 e 2025, por alunos do Conservatório e elementos do seu corpo docente.

O objetivo é o de, em alinhamento com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, nomeadamente educação de qualidade e parcerias para a implementação dos objetivos, da Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas, através dos espetáculos, sensibilizar a população residente no Porto Santo para o ensino da música e das artes.

Enaltecendo o momento, Carlos Gonçalves, presidente do Conservatório, considerou que a inclusão da Ilha do Porto Santo, na Temporada Artística do Conservatório, é “imperativa”, porque “a população do Porto Santo merece ter as mesmas oportunidades culturais que os residentes da Ilha da Madeira”.

Porém, o responsável lembra os “desafios significativos” associados aos “custos elevados” da deslocação de grandes grupos, como das orquestras. “É aqui que a colaboração e generosidade dos nossos parceiros se tornam indispensáveis”, relevou, constatando que, graças ao apoio de todos os envolvidos, será possível “não apenas formar públicos, mas também promover e divulgar a música junto das crianças e jovens da região, incentivando-os a frequentar o Conservatório, neste particular no seu Núcleo do Porto Santo”.

“Graças a estas parcerias tem sido possível aumentar significativamente o número de alunos que frequentam o Núcleo do Porto Santo. Só neste ano letivo aumentou em cerca de 50%. Além disso, os concertos que organizamos, mesmo sendo realizados por alunos, destacam-se pela sua qualidade, contribuindo igualmente para a oferta cultural disponível para os turistas que escolhem Porto Santo como destino”, apontou.

Com expectativa e entusiasmo, Carlos Gonçalves espera grande adesão da população do Porto Santo ao concerto do dia 17 de março.

Já Jorge Carvalho, secretário regional de Educação, Ciência e Tecnologia, reconheceu se tratar de um “momento de grande satisfação” pelo facto de este protocolo permitir que a formação e os talentos dos mais jovem estejam ao serviço da comunidade.

“E, se é verdade que, no caso da Madeira, fica mais fácil, por razões de mobilidade, esses espetáculos, no caso do Porto Santo é um pouco mais complexo e é aqui que nós agradecemos a disponibilidade deste conjunto de parceiros”, explanou o governante.

O tutelar com a pasta da Educação denota, ainda, que desempenhos em contexto mais formal dá ainda a possibilidade aos cidadãos, neste caso do Porto Santo, “de poderem assistir a um espetáculo com a nossa orquestra que, como sabemos, tem uma grande qualidade”. Além de que, sustenta, permite “formar públicos e cidadãos que efetivamente possam ser apreciadores e valorizar a arte e a cultura”.

Na ocasião, usou também da palavra Pedro Amaral Frazão, do Grupo Sousa, o qual constatou que “quando há convergência de vontades, as coisas acontecem”. “Isto é muito importante porque, de facto, com esta fusão de interesses conseguimos todos dando da sua cadeia de valor um bocadinho daquilo que temos, conseguimos proporcionar isto”, sublinhou, constatando que atualmente as empresas praticam responsabilidade social. “Fazem-no com o objetivo de causar impacto e não há dúvida nenhuma que estão a gerar impacto”, reforçou.

Por seu turno, Bruno Martins, diretor Geral do Vila Baleira Hotels & Resorts, mostrou-se satisfeito pela marca se associar, uma vez mais, à causa. “Só tenho a agradecer nos terem contactado e o Vila Baleira estará cá sempre para participar nestas iniciativas”, destacou.

Por fim, Christian Silva, em nome da Sogenave, afira que há um novo paradigma que está a nascer que é cada uma das empresas se “juntarem de alguma forma com as forças que têm e colaborarem no meio em que se inserem”, disse, considerando que, neste caso em particular, “é uma tarefa nobre” o facto de o Conservatório “levar a cada canto da Região aquilo que é a nossa cultura”, rematou.

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