A Madeira, que espera ter dentro de 15 dias 85% da população vacinada, não descarta a possibilidade de vir a administrar uma terceira dose da vacina da Pfizer em determinados grupos da população, sobretudo aqueles que sofrem de comorbilidades, nomeadamente os imunodeprimidos.
Pedro Ramos, que falava estava manhã, à margem visita ao Centro de Rastreio do Cancro da Mama, instalado no Centro Dr. Agostinho Cardoso, no Funchal, explicou que este é um assunto que "necessita de uma maior avaliação", uma vez que o objetivo do Governo já foi atingido - ter 70% da população vacinada - já não ser considerado suficiente (atualmente é 85%).
Esse número, garantiu, será atingido na Madeira dentro dos próximos 15 dias, sendo que, até 20 de setembro, a Região espera receber mais 76 mil doses de vacinas contra a covid-19.
Sobre o rastreio ao cancro da mama, Pedro Ramos alertou para a importância do mesmo, uma vez que esta é uma doença que, descoberta precocemente, tem uma taxa de sobrevivência extremamente elevada, superior a 95%.
Lembrou ainda que "estes 20 anos de rastreio e a sua evolução na RAM, no que diz respeito aos recursos humanos, equipamento, organização e planificação do mesmo permitiu que, ao longo deste tempo, a sobrevivência passasse de 65 para 85%, estando ao nível dos valores europeus".
Quanto aos rastreios levados a cabo na Região, Pedro Ramos recordou que, para além do Centro de Rastreio do Cancro da Mama, existem mais duas unidades móveis, "em plena atividade" (uma em São Vicente, com destino ao Porto Moniz e outra em Machico que seguirá posteriormente para a Calheta).
Neste momento decorre também a 8ª volta na população de São Gonçalo, onde serão chamadas mais 1.500 mulheres.
Lúcia M. Silva