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Abertura para aliviar restrições

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Data de publicação
21 Abril 2021
5:00

ACIF e Governo Regional reuniram ontem para discutir situação do tecido empresarial. Em cima da mesa, tal como tinha avançado o JM, esteve o prolongamento do horário de restaurantes e similares. Veiga França sublinhou “abertura” do Executivo.

À saída da reunião que durou cerca de uma hora, na Quinta Vigia, o presidente da Associação Comercial e Industrial do Funchal (ACIF) revelava-se satisfeito pela abertura demonstrada pelo Governo Regional na discussão das matérias discutidas. Entre estas, o alívio das medidas de restrição, e em especial o alargamento do horário de funcionamento da restauração e similares, tal como já ontem havia antecipado o JM.

Jorge Veiga França classificou como “extremamente útil” a reunião, que contou com a presença do presidente do Governo Regional, do vice-presidente e do secretário regional de Economia, e que serviu também para abordar outros temas, como os programas de ajuda às empresas e a aplicação dos fundos.

O alívio das atuais medidas de contenção, todavia, foi “um tema de crucial importância”, como admitiu o presidente da ACIF.

O Governo deu-nos ouvidos, diz que estará atento, e que terá em linha de conta tudo aquilo que discutimos e vimos em conjunto. Há uma sintonia muito grande entre aquilo que foi apresentado e aquilo que o Governo referiu com relação a esta situação”, resumiu Jorge Veiga França.

Porém, o dirigente sublinhou que eventuais alterações estarão sempre dependentes da evolução da situação epidemiológica, pelo que pediu cuidados e atenção à população.

“Não se podem permitir loucuras”, frisou, considerando ser “dever cívico de todos nós, também o de transmitir a mensagem para a população que, enquanto consumidora desses serviços, tenha algum cuidado”. “Tenhamos a consciência de que, se os números piorarem, e nós aprovamos, se faça novamente um confinamento”, alertou, acrescentando que “isso seria terrível, mortal para a economia”.

Empresários no limite

Entre os temas discutidos, Jorge Veiga França frisou a questão da disponibilização dos fundos de programas, alguns dos quais dependem de uma série de critérios burocráticos.

O dirigente admitiu preocupação com alguns destes casos, revelando que há situações em que a ACIF terá de “insistir mais” devido a situações em que algumas empresas estarão a ser prejudicadas devido a questões burocráticas, exemplificou.

Entendendo que as empresas “têm mostrado uma resiliência fabulosa”, Veiga França salientou, no entanto, que a situação atual não pode ser sustentada durante muito mais tempo por uma grande parte dos empresários. Muitos dos quais, garante, têm até “tirado do seu próprio bolso para salvar as empresas”.

FOTO JOANA SOUSA

Por Marco Milho

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