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PS diz que Assembleia “falhou” e “devia ter reunido para debater” a crise política

Marco Milho

Jornalista

Data de publicação
15 Fevereiro 2024
10:26

Foi já durante a discussão do primeiro ponto da ordem de trabalhos desta quinta-feira, no parlamento madeirense, que o PS se pronunciou sobre o tema quente das últimas três semanas.

Aproveitando o debate sobre um projeto de resolução do Bloco de Esquerda que visa garantir a tradução em língua gestual portuguesa das sessões plenárias, Rui Caetano acusou a Assembleia de não ter cumprido com o seu papel ao longo das últimas semanas.

Apesar de acompanhar a proposta do BE, o socialista aproveitou a ocasião para alertar que não basta “promover eventos culturais” e a “publicação de livros” ou “abrir as portas do parlamento à sociedade”. Fazendo um asterisco para sublinhar a importância dessas atuações, Rui Caetano não deixou de criticar o parlamento por considerar que este “falhou” ao passar três semanas sem reunir para “fiscalizar o trabalho do Governo” ou para “debater a crise política”.

O deputado socialista acusou ainda a Assembleia Legislativa de não ser um exemplo, mas também apontou o dedo ao Governo Regional, por considerar que o Executivo coloca de parte o parlamento.

“Algumas das propostas, apesar de aprovadas nesta casa, não são executadas pelo Governo”, deu como exemplo, antes de frisar que “o parlamento foi novamente colocado de lado pelo Governo e pela maioria” depois das buscas que resultaram em mais de uma centena de buscas, na detenção de três arguidos - entretanto ontem libertados sob termo de identidade e residência - e que acabou por levar à demissão de Pedro Calado como presidente da Câmara do Funchal e de Miguel Albuquerque como presidente do Governo Regional.

Lopes da Fonseca, do CDS, reagiu às palavras de Rui Caetano, acusando o socialista de estar “com azia”.

“Deixe a justiça fazer o que fez ontem, que foi funcionar. A justiça funcionou ontem neste país”, disse o líder parlamentar dos centristas, referindo-se à decisão do juiz de instrução criminal Jorge Bernardes de Melo de libertar Pedro Calado, Avelino Farinha e Custódio Correia.

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