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Portugal exporta jovens em vez de criar emprego, critica JPP

Data de publicação
22 Fevereiro 2024
12:04

Para o JPP, o “grande fracasso” das políticas de emprego em Portugal e na Região reside nos últimos números divulgados pelo Observatório da Emigração, segundo os quais cerca de 30% dos jovens, entre os 15 e os 39 anos, deixaram o país.

“São 850 mil jovens que aqui não encontraram estabilidade e oportunidades. Isto com a agravante de que quase um terço das mulheres em idade fértil está fora. Estes números deveriam envergonhar, mas sobretudo preocupar, porque revelam que investimos na formação e depois exportamos sem tirar proveito do nosso maior capital e da geração melhor preparada de sempre. Paralelamente, conseguimos um efeito devastador na renovação etária do país, necessária a qualquer crescimento económico e à própria sustentabilidade da Segurança Social”, refere o JPP.

O partido que, seguir esse caminho, é persistir num país que “ainda não acertou numa estratégia e num programa que garanta um Portugal que assegure o presente de quem trabalhou uma vida inteira, o futuro dos que trabalham diariamente, e o lugar de esperança e efetiva realização que os jovens procuram e merecem”.

Desse modo, a candidatura do JPP à Assembleia da República defende que o país não pode crescer sem uma política de emprego eficaz, que ponha ponto final a salários de miséria, a vínculos laborais precários, a estágios profissionais e programas ocupacionais que mascaram a realidade do desemprego, mas que não garantem a estabilidade laboral, nem novas oportunidades para os jovens que continuam a emigrar em massa.

“Há que arquitetar um novo plano nacional para uma política séria de emprego, que garanta o acesso ao emprego, uma verdadeira proteção laboral e rendimentos capazes de criar justiça social, desenvolvimento e a melhoria das condições de vida dos trabalhadores”, realça.

A finalizar, o JPP sublinha que o país merece ter uma política laboral que não continue a ser pautada por baixos salários, por instabilidade laboral, e por recurso a vínculos precários e outros esquemas que não garantem a existência de oportunidades e a estabilidade necessária a uma verdadeira política de emprego.

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