Nas questões ao secretário regional de Educação, Ciência e Tecnologia, sobre o diploma que converte a escola profissional de hotelaria e turismo numa escola pública, Ricardo Lume, do PCP, quis saber se a decisão é irreversível ou se a escola poderá voltar para a gestão privada.
Jorge Carvalho explicou que foi entendido, em determinado momento, que a gestão da escola seria concessionada. Mas, depois, achou-se o entendimento da conversão da EPHTM para a esfera pública.
"Será gerida como tal, como as restantes escolas e é nesse processo que vai ficar nos próximos anos", atestou.
O comunista questionou ainda Jorge Carvalho sobre os direitos dos trabalhadores, ao que o governante respondeu que os colaboradores terão os seus direitos salvaguardados. Os trabalhadores que foram contratados para o hotel-escola, estes poderão optar pelo regime que lhes for mais adequado.
"A legislação é muito clara e vamos cumpri-la escrupulosamente", garantiu, adiantando ainda que serão feitos investimentos na escola para garantir a qualidade da mesma.
Já Olga Fernandes, do PS, teve dúvidas em relação ao nome da escola, que perde 'Profissional' na designação.
O secretário regional disse que não é apenas uma questão de semântica, mas uma forma mais abrangente de atrair interessados em ter formação numa escola que continuará a ser de excelência.
Paula Abreu