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Em defesa dos trabalhadores da RTP

Data de publicação
01 Março 2024
19:54

A candidatura do Bloco de Esquerda Madeira reuniu-se esta tarde com a Comissão de Trabalhadores da RTP, que apresentou as suas principais preocupações.

“Entre elas sobressaem a falta de uma estratégia definida para o centro regional da RTP, que aposta cada vez menos na produção regional, limitando recursos e o cumprimento do serviço público subjacente à sua função”, conforme destaca a candidatura liderada por Dina Letra.

Releva que “a principal preocupação centra-se, contudo, ao nível dos recursos humanos e reflete uma ausência de respeito por quem trabalha e garante a emissão diária do canal público de televisão. Há uma clara falta de profissionais, nas mais variadas áreas, que é colmatada com a acumulação de funções e de responsabilidades dos profissionais do quadro, sem que vejam a sua carreira e condições salariais revistas há vários anos, e também pelo recurso a um número cada vez maior de trabalhadores precários, que são pagos à hora ou por dia de trabalho, mas que exercem atividade profissional na RTP-M há vários anos. O mesmo se aplica à rádio pública”.

Para além disso, sublinha, “a discriminação salarial entre os colegas do centro regional e os que operam nos grandes centros operacionais da televisão pública é gritante, para não falar da dupla discriminação entre homens e mulheres e da pressão e assédio laboral a que, muitas vezes, estão sujeitos, com consequências para a sua motivação e saúde mental”.

“O Bloco defende a importância do serviço público que é prestado pela RTP, que foi e é fundamental quer dentro do território quer na ligação que mantém com os nossos emigrantes”, adita.

Também por isso, “a aposta no reforço dos centros regionais e na produção própria, com financiamento adequado e autonomia são ponto chave no programa do Bloco de Esquerda, a par, naturalmente, da exigência de melhores condições remuneratórias para os profissionais que estão há anos na mesma categoria, com a agravante de, à custa da polivalência, virem acumulando cada vez mais funções. E porque o Estado tem de cumprir e fazer cumprir a lei laboral e os acordos da empresa, a vinculação dos profissionais precários afigura-se como algo da mais elementar justiça”.

Porque, “como referido pelos representantes da Comissão de Trabalhadores, a RTP só funciona à custa da dedicação dos seus profissionais”. Algo que, “acrescenta o Bloco de Esquerda-Madeira, é uma realidade de vários sectores de atividade, públicos e privados, que urge ser revista em sede de código do Trabalho”.

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