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"Funchal é uma cidade inclusiva que não tem receio de abordar qualquer temática"

JM-Madeira

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Data de publicação
18 Junho 2021
18:25

Decorreu esta tarde, no Teatro Municipal Baltazar Dias, a sessão de abertura do Festival Mental 2021, que este ano passa pela primeira vez pelo Funchal, e que irá abordar temas relevantes da atualidade sobre a saúde mental, como a ecoansiedade, a depressão e a somatização.

O presidente da Câmara Municipal do Funchal, Miguel Silva Gouveia, discursou na ocasião, e referiu que "quando recebemos o convite para acolher o festival aceitamos no imediato, porque o Funchal é uma cidade inclusiva e que não tem receio de abordar qualquer temática, porque tudo aquilo que faz parte da nossa realidade enquanto cidadãos, também faz parte da cidade, e diz respeito a todos nós."

O Mental - Festival da Saúde Mental é um festival português de cinema, artes e informação que visa trazer para a discussão pública e diminuir o estigma de um tema cada vez mais premente: a saúde mental. Decorre de 18 a 20 de junho no Teatro Municipal Baltazar Dias e inclui uma série de eventos integrados de várias áreas culturais como cinema, música, dança, teatro, artes plásticas, literatura e conversas temáticas (M-Talks).

O autarca acrescentou que o evento "procura materializar, através das diversas manifestações artísticas, a discussão acerca da saúde mental e de várias outras questões relacionadas com esta problemática. Como tal, pretendemos ajudar a quebrar o estigma e promover a literacia através da cultura e das artes, e colocar, igualmente, o debate sobre a saúde mental na nossa Região na ordem do dia."

"Numa sala de espetáculos não há argumentos para desviar o olhar, pelo que estarão reunidas as condições para introduzir a temática do bem-estar e da saúde mental na comunidade, e convocar o debate com a sociedade civil, numa assumida missão de combater o preconceito com seriedade e com um modelo de atuação integrado e coeso", reiterou.

O presidente terminou desejando que "nos próximos dias possamos ter esta sala composta porque depois desta pandemia de saudade pública, o pior que podíamos ter era uma pandemia de saúde mental. Perante a crise sanitária, social e psicológica, um festival como o Mental é mais atual do que nunca, e vamos procurar nos ajudar uns aos outros para que consigamos sair desta crise todos juntos."

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