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Ucrânia: Pelo menos 310 ucranianos com proteção temporária deixaram Portugal

JM-Madeira

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Data de publicação
24 Maio 2022
14:04

Pelo menos 310 ucranianos que tinha obtido uma proteção temporária em Portugal devido à guerra regressaram à Ucrânia, segundo dados enviados à Lusa pelo Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF).

Desde que começou a guerra na Ucrânia, a 24 de fevereiro, 38.278 ucranianos ou estrangeiros residentes naquele país pediram proteção temporária a Portugal.

Dados enviados à Lusa pelo Serviço de Estrangeiros e Fronteiras indicam que 310 cidadãos ucranianos pediram o cancelamento das proteções temporárias que formalizaram junto do SEF, número que se situava nos 160 no final de abril.

Segundo o SEF, foram autorizados pedidos de proteção temporária a 12.377 menores, representando cerca de um terço do total.

O SEF comunicou ao Ministério Público (MP) a situação de 692 menores ucranianos que chegaram a Portugal sem os pais ou representantes legais, casos em que se considera não haver "perigo atual ou iminente".

Nestas situações, em que na maioria dos casos a criança chegou a Portugal com um familiar, o caso é comunicado ao MP para nomeação de um representante legal e eventual promoção de processo de proteção ao menor.

O SEF comunicou também à Comissão de Proteção de Crianças e Jovens (CPCJ) a situação de 15 menores que chegaram a Portugal não acompanhadas, mas com outra pessoa que não os pais ou representante legal comprovado, representando estes casos "perigo atual ou iminente".

O pedido de proteção temporária a Portugal pode ser feito através da plataforma https://sefforukraine.sef.pt., que foi criada pelo SEF e está disponível em três línguas, não sendo necessário os adultos recorrer aos balcões deste serviço de segurança.

No entanto e no caso dos menores é obrigatória a deslocação a um balcão do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras para que seja confirmada a identidade e filiação.

De acordo com o SEF, os municípios com o maior número de proteções temporárias concedidas continuam a ser Lisboa (5.917), Cascais (2.452), Sintra (1.392), Porto (1.374) e Albufeira (1.116).

A guerra na Ucrânia causou já a fuga de mais de 14 milhões de pessoas de suas casas - cerca de oito milhões de deslocados internos e mais de 6,3 milhões para os países vizinhos -, de acordo com os mais recentes dados da ONU, que classifica esta crise de refugiados como a pior na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

Também segundo as Nações Unidas, cerca de 15 milhões de pessoas necessitam de assistência humanitária na Ucrânia.

Lusa

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