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Estados Unidos pedem à China que atue como potência responsável

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Data de publicação
26 Julho 2021
15:24

A vice-secretária de Estado norte-americana pediu hoje à China que olhe além das diferenças e trabalhe com os Estados Unidos em questões globais difíceis, como o clima e a pandemia da covid-19, como uma "potência global responsável".

Wendy Sherman reagiu, assim, ao diálogo com o vice-ministro dos Negócios Estrangeiros da China, Xie Feng, que disse também que a China quer procurar um terreno comum de debate entre os dois países.

Os EUA não abdicaram de criticar a China em questões de direitos humanos e nas suas ambições territoriais desde que o Presidente Joe Biden assumiu o cargo em janeiro passado.

A China disse repetidamente que os EUA não podem esperar cooperação ao mesmo tempo que contêm a ascensão da China, uma acusação que Sherman negou.

"Há algumas coisas que vão além das diferenças específicas, que são as responsabilidades globais das grandes potências", disse Sherman, citada pela agência Associated Press, após encerrar a reunião com Xie e o ministro dos Negócios Estrangeiros, Wang Yi.

Xie culpou os EUA pelo "impasse" nas relações bilaterais e pediu a Washington que mude a sua "mentalidade altamente equivocada e política perigosa".

O vice-ministro acusou a Administração Biden de tentar conter o desenvolvimento da China, de acordo com um resumo oficial dos seus comentários, durante a reunião com Sherman.

As relações entre os países deterioraram-se nos últimos anos, e os dois lados permanecem em desacordo sobre uma série de questões, incluindo tecnologia, cibersegurança e direitos humanos.

Xie disse que a China deseja procurar um terreno comum, ao mesmo tempo que ignora as diferenças, destacando uma divisão na abordagem básica do seu relacionamento.

A Administração Biden disse que cooperará em áreas como o clima, mas confrontará a China em outras, como os direitos humanos, descrevendo a relação como colaborativa, competitiva e de rivalidade.

Funcionários norte-americanos disseram que o objetivo da reunião não é negociar questões específicas, mas manter abertos os canais de comunicação de alto nível.

Os EUA querem garantir que existem barreiras de proteção para evitar que a competição entre os países se transforme em conflito, apontaram.

Lusa

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