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Embaixadora portuguesa da UE tem 72 horas para abandonar a Venezuela

JM-Madeira

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Data de publicação
24 Fevereiro 2021
16:17

A embaixadora da União Europeia, a portuguesa Isabel Brilhante Pedrosa, foi declarada persona non grata pelo governo venezuelano e deverá abandonar o país.

O Governo venezuelano notificou esta quarta-feira a embaixadora da União Europeia, a portuguesa Isabel Brilhante Pedrosa, de que foi declarada persona non grata e deverá abandonar o país nas próximas 72 horas, anunciou o executivo.

Jorge Arreaza disse que "hoje, por decisão do Presidente da República", Nicolás Maduro, o Governo entregou "à senhora Isabel Brilhante, que nos últimos anos foi chefe da delegação da União Europeia na Venezuela, a declaração como persona non grata".

O parlamento venezuelano, de maioria "chavista", aprovou na terça-feira, por unanimidade, uma resolução pedindo ao Governo do Presidente Nicolás Maduro que declare persona non grata a embaixadora da União Europeia (UE), a portuguesa Isabel Brilhante Pedrosa.

A aprovação teve lugar a pedido do presidente do parlamento, Jorge Rodríguez, depois de a UE adicionar 19 pessoas à lista de sanções contra personalidades do Governo venezuelano, uma decisão que Caracas diz ser "errática" e atribui ao "fracasso dos planos intervencionistas" europeus.

O presidente do parlamento disse ainda levantar as suas duas mãos "para condenar uma ação contra venezuelanas e venezuelanos, sanções que são contra a soberania da Venezuela" e contra "seres humanos dignos, leais à pátria de Bolívar (Simón)".

Esta é a segunda vez que a Venezuela declara a representante da União Europeia na Venezuela, a diplomata portuguesa Isabel Brilhante Pedrosa, persona non grata.

Em 29 de maio de 2020, o Presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, ordenou a sua expulsão, dando-lhe 72 horas para abandonar o país.

A decisão de Nicolás Maduro foi tomada poucas horas depois de Bruxelas ter sancionado mais 11 funcionários de Caracas.

A 2 de julho, Nicolás Maduro saudou um acordo entre Bruxelas e Caracas para suspender a expulsão da diplomata e instou a UE a mudar a relação com o Estado sul-americano.

A UE adicionou na segunda-feira 19 pessoas à lista de sanções que visam personalidades do regime venezuelano, devido ao seu "papel em atos e decisões que minam a democracia e o Estado de Direito" no país.

A decisão prende-se com as eleições legislativas que tiveram lugar em dezembro de 2020 na Venezuela e que os ministros dos Negócios Estrangeiros da UE se recusaram a reconhecer como "credíveis, inclusivas e transparentes".

Com o acrescento destes 19 indivíduos, o pacote de sanções contra a Venezuela visa agora um total de 55 personalidades, que estão proibidas de viajar para a Europa e têm os seus bens congelados no espaço europeu.

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