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PortoBay terá novo hotel dentro de dois anos

Data de publicação
28 Fevereiro 2024
14:52

Na conversa ‘get together’, António Trindade lembrou, também, que o crescimento da marca se tem pautado pela criação de produtos diferenciados que não concorressem entre si. “Temos sete hotéis na Madeira, todos diferentes uns dos outros e é assim que nos tem permitido ir crescendo e ir num ritmo de ocupações e de performances interessantes”, apontou. Isto, sustentou, permitiu a marca ‘voar’ para outros destinos como Brasil, Lisboa, Porto. E no que toca à Madeira, o objetivo é o de continuar a crescer. Aliás, dentro de dois anos o grupo terá um novo hotel na Madeira, conforme indicou.

“Temos agora um próximo hotel dentro de eventualmente dois anos, mas foi muito difícil saber onde encontrávamos o fator diferenciação. E isso creio que não se encontra só no nosso grupo”, disse, realçando o facto de haver um “crescimento paralelo entre a realidade hoteleira e a realidade turística” que é o crescimento do Alojamento Local (AL), o qual “está a gerar um grande desafio na hotelaria”, não só no que toca à posição que deve tomar em relação aos produtos novos como à requalificação dos produtos existentes. Já sobre as acessibilidades, nomeadamente no que toca às ligações aéreas, Eduardo Jesus considerou que as mesmas são “o essencial” para se perceber e perspetivar a consolidação e o crescimento da Região.

“As acessibilidades são o ponto crítico e tem merecido uma atenção muito grande”, referiu, adiantando que, em 2023, a Região terminou com 51 companhias a operar para a Madeira.

“Isso é determinante para nós por duas razões: porque temos mesmo de ter sempre um acréscimo do número de lugares disponíveis para a Madeira para a operação poder trabalhar em cima dessa oferta; e, por outro lado, é bom que essa oferta seja o mais dispersa possível para não se depender em demasia de poucos operadores, fazendo aumentar o risco da acessibilidade”, notou. Nesse sentido, afirmou que este é um trabalho que é feito diariamente, mormente através de feiras como a BTL. “Permanentemente temos esse dossiê em aberto”, reforçou.

Ainda em tema de acessibilidades, Trindade relevou o facto de haver “uma evolução muito positiva na relação Madeira com o exterior”, que se substância na postura do destino. “Há uma mudança de postura da Madeira. Há muito poucos anos, tínhamos uma atitude passiva (...)A grande evolução que tem acontecido, quer nas modalidades de transporte quer da comunicação, é que passamos a vender. Deixamos de ser comprados. Somos parceiros na venda”, observou.

Quanto ao futuro do setor para a Madeira, Eduardo Jesus terminou constatando ser necessário continuar a “fazer bem” o que tem sido feito até ao momento, sem “inventar muito”, superando-se de dia para dia.

“Tudo o que se faz de bom no destino, qualifica o destino. E qualificar significa perceber o destino de uma forma agradável e convidativa”, constatou, lembrando que foi esse trabalho diários que resultou “na noite de glória de ontem”, exaltou, referindo-se à Gala Michelin que galardoou restaurantes e chefes madeirenses. Aliás, o PortoBay conquistou cinco prémios.

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