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Mau tempo: Humberto Vasconcelos alerta agricultores para importância dos seguros agrícolas

JM-Madeira

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Data de publicação
14 Março 2022
13:18

Humberto Vasconcelos, secretário regional de Agricultura e Desenvolvimento Rural, na sequência dos prejuízos que poderão advir da tempestade ‘Célia’ e que, aliás, já estão a ser sentidos em algumas zonas da Região, alerta os agricultores para a importância dos seguros agrícolas, que foram instituídos pelo Governo Regional.

"Existe um seguro coletivo de colheitas para os produtores de banana, que ronda os 380 mil euros anuais, mas todos os outros agricultores podem ativar seguros individuais para serem ressarcidos dos prejuízos que possam ocorrer nas respetivas culturas", recordou o governante.

Os seguros de colheita que cobrem riscos decorrentes de chuva forte, ventos fortes, granizo e incêndios, isto é, contra perdas económicas causadas aos agricultores por fenómenos climáticos adversos, contam com apoios do PRODERAM 2020, num valor de 62% no primeiro ano e de 70% no segundo ano dos contratos de seguro.

A título de exemplo, o secretário explica que "um agricultor com parcelar que tenha uma área de 600 metros quadrados e queira um capital seguro de 2.500€ paga um prémio anual que ronda os 25 euros, dos quais 15 euros são comparticipados pelos fundos comunitários".

Nesse sentido, o tutelar com a pasta da Agricultura releva o facto de ser "crucial" os agricultores começarem a compreender a importância de terem seguros de colheita, na defesa dos seus rendimentos, e que aproveitem esta medida.

Humberto Vasconcelos recorda ainda que, "como é normal", quando ocorrem este tipo de fenómenos, automaticamente os serviços técnicos da Secretaria Regional de Agricultura e Desenvolvimento Rural fazem um levantamento dos prejuízos que possam decorrer das intempéries, processo que está a decorrer neste momento.

No entanto, como fez saber a Junta de Freguesia do Seixal numa publicação nas redes sociais, o mau tempo já causou estragos nas plantações de semilhas daquela localidade.

"Maior mágoa tiveram os nossos agricultores, depois de tanto esforço a cultivar as suas semilhas, o vento deixa um rasto de destruição nas suas colheitas", escreveu na publicação.

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