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Federação Agrícola dos Açores quer ajuda de Bruxelas para combater custos de produção

JM-Madeira

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Data de publicação
17 Maio 2022
16:52

O líder da Federação Agrícola dos Açores (FAA), Jorge Rita, defendeu hoje que a produção na região deveria ser compensada, através do programa comunitário POSEI, pelos custos de produção gerados pela crise inflacionista.

Jorge Rita, que sublinhou o papel desempenho pelo Governo dos Açores para ajudar os agricultores a combaterem a inflação, reivindicou medidas por parte do Governo da República e da União Europeia, defendendo um aumento do envelope financeiro do POSEI - Programa de Opções Específicas para fazer face ao Afastamento e à Insularidade, que apoia as regiões ultraperiféricas da UE.

O responsável reivindicou ainda medidas a nível do transporte das matérias-primas, considerando que "não se está a falar de muitos milhões e, se calhar, com pouco se pode resolver muito nos Açores", ajudando assim a produção a fazer face aos custos de produção.

O líder da FAA falava aos jornalistas nas Capelas, ilha de São Miguel, à margem da inauguração de um caminho agrícola.

Na cerimónia esteve presente o presidente do Governo dos Açores, José Manuel Bolieiro, que destacou o contributo dos investimentos nos caminhos agrícolas, no acesso à água e à eletricidade para melhores condições de laboração por parte da produção, "potenciando-se assim melhor produtividade, competitividade e rendimento agrícola".

Bolieiro apontou que, face à atual tendência inflacionista, que "leva à subida de todos os preços, incluindo os fatores de produção", se tem vindo, "de forma paulatina, a intervir nessa medida", com iniciativas através da intervenção pública, "diminuindo os custos perante os produtores e melhorando os seus rendimentos".

"Trata-se de um trabalho em progresso, e a verdade é que este problema tem que ser partilhado por todos, bem como as soluções com o envolvimento de cada um", ressalvou o governante.

O caminho agrícola da Faustina, localizado na freguesia de Capelas, concelho de Ponta Delgada, contém parcelas pertencentes a 25 explorações agrícolas.

O caminho tem uma largura média de quatro metros, sendo que a empreitada contempla a execução de uma conduta de abastecimento de água integrada no Sistema de Abastecimento de Água da Bacia Leiteira de Ponta Delgada, com 1.980 metros.

A parte beneficiada em termos de pavimento do caminho da Faustina tem cerca de 985 metros de extensão.

A empreitada beneficiou uma área de cerca de 70 hectares e 45 parcelas pertencentes 25 explorações agrícolas.

LUSA

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