Depois do arranque desta quinta-feira com os C'azoada e os Senza, a 22.ª edição do Raízes do Atlântico, festival de World Music organizado pela Secretaria Regional de Turismo e Cultura, através da Direção Regional da Cultura, aposta nesta sexta-feira nos sons quentes do Brasil e de Cabo Verde.
O segundo dia do festival começa pelas 20h30 horas com um Tributo a Gal Costa, pela voz de Lidiane e os Balaio Brasil.
Lidiane Duailibi, cantora e compositora, é uma artista que marca a sua presença em Portugal há 23 anos. Natural do Brasil, traz consigo toda influência da música do seu país, partindo da fusão das culturas do Brasil e de Portugal.
Com vontade de honrar e agradecer todo legado deixado por Gal Costa, nasce este tributo onde serão apresentados os grandes sucessos da carreira artística da cantora.
Ricardo Dias, um dos mais importantes músicos madeirenses, é o diretor artístico do projeto. Norberto Gonçalves da Cruz também participa na iniciativa, que com alguns convidados integram esta formação para apresentar o projeto Balaio Brasil.
O tributo sob o tema "Seu Nome e? Gal" pretende levar o público do Raízes a uma viagem no tempo e no coração, através dos sons e poesia, da eterna Gal Costa. É um projeto que trará a essência da música popular brasileira ao Raízes do Atlântico.
Para o segundo concerto desta sexta-feira, com início marcado para as 22h30, teremos mais uma estreia na Região, a dos Fogo Fogo. O projeto constituído pelos experientes músicos Francisco Rebelo, João Gomes, Edu Mundo, Danilo Lopes e David Pessoa representa a força experiente e enérgica destes músicos que, juntos, somam quase 120 anos de carreira.
Juntaram-se para este projeto em 2014 e começaram a atuar ao vivo em 2015.
A palete sonora dos Fogo Fogo está bem definida e inclui funaná, funk, dub e rock. Contam já com dois álbuns, o primeiro, homónimo, mergulhou num vasto número de clássicos cabo-verdianos. Em 2021, apresentaram Fladu Fla um disco de originais.