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Pedro Calado acusa executivo da CMF de "comprar" funchalenses em vez de fazer "investimentos"

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Data de publicação
28 Julho 2021
20:37

"Não há dinheiro" para investimentos, mas há "dinheiro para comprar serviços de chá e café" para comprar os funchalenses, acusou Pedro Calado, candidato da coligação Funchal, Sempre à Frente, durante a apresentação de Idalina Silva como candidata a mais um mandato à junta de freguesia do Monte.

O candidato do PSD e do CDS à autarquia do Funchal, Pedro Calado, prometeu sair rapidamente do Governo para comandar a tempo inteiro a coligação e os futuros destinos da Autarquia. Calado pediu aos funchalenses que o ajudem a ganhar as eleições, votando útil na Coligação PSD/CDS, nos três boletins de voto à Câmara, à Assembleia e às Juntas "para não acontecer" como nas eleições de 2017.

"Ajudem-me a ajudar-vos!", pediu, prometendo que vai trabalhar em prol da Autarquia e dos funchalenses, o que faltou nos últimos oitos anos na CMF. O vice-presidente do Governo e candidato à CMF apresentou a candidatura de Idalina Silva à Junta de Freguesia do Monte, e acusou hoje o atual executivo da Câmara Municipal do Funchal liderado por Miguel Silva Gouveia de oferecer "serviços de chá e café" em caixinhas azuis com símbolo da CMF nas casas dos funchalenses.

"Não nos chamem de tontos, nem andem a passar uma imagem enganadora a toda a população. Não há dinheiro para fazer investimentos. Não há dinheiro para fazer muros, nem arranjar estradas. Não há dinheiro para fazer o saneamento básico, e não há dinheiro para arranjar as redes viárias. Vê-se todos os dias, na comunicação social, que os serviços de água estão rebentados. Há falta de água na freguesia A, há falta de água na freguesia B e C. Todos os dias há roturas de água. Para isso não há dinheiro, mas há para comprar serviços de chá e café para oferecer a essas pessoas em casa", reforça.

Pedro Calado ressalva que não "andamos a dar ofertas na casa das pessoas. Não andamos a fazer entregas de serviços de chá e de café, em porcelana, em caixinhas azuis com o símbolo da Câmara na casa das pessoas. Isto é uma pouca vergonha. Não se compram as pessoas desta forma", continua.

A finalizar, Pedro Calado lançou o desafio ao executivo de Miguel Gouveia: "Queria só saber quem é que está a pagar aquelas ofertas. Quem é que está a utilizar o dinheiro da CMF para oferecer estas ofertas. Um dia vamos saber!"

Paulo Graça

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