Marina Barbosa, do PS, quis saber, no período de questões colocadas a Jorge Carvalho, no parlamento, sobre o diploma que devolve à esfera pública a gestão da Escola Profissional de Hotelaria e Turismo, se haverá oportunidades de trabalho para os jovens formados no estabelecimento de ensino, em vez de terem de emigrar.
Jorge Carvalho respondeu que a empregabilidade nas áreas ligadas à hotelaria e restauração está nos 100%, havendo até falta de mão de obra. "Vamos qualificar os jovens que, por opção entenderem que esta é a via profissional que querem seguir e proceder à qualificação de ativos, para aqueles que estão já no mercado de trabalho possam atualizar e melhorar a sua formação. Aquilo que nos move é a excelência", afirmou.
Paulo Alves, do JPP, lembrou "a novela de 13 anos" em torno da escola hoteleira, com polémicas em anos anteriores por causa da gestão privada da mesma. O deputado quis saber sobre a situação dos professores da escola e os respetivos posicionamentos remuneratórios, lembrando que houve docentes que saíram desta escola e não foram colocados no índice remuneratório correto.
O secretário regional explicou que os professores que pertenciam ao quadro da escola em concessão mantêm o seu lugar de quadro. "O que está em causa, são profissionais, independentemente de serem ou não docentes, contratados pela concessão e que têm a possibilidade de integrarem os quadros públicos", salientou.
Já numa intervenção, Paulo Alves disse que concorda com o diploma, mas entende que vem de uma forma tardia. "Devia ser em 2017 ou 2018", quando a comissão de inquérito sobre a gestão da escola, que tinha cerca de 200 mil euros de renda em atraso, entre outros incumprimentos, recomendava uma solução diferente da concessão.
Paula Abreu