Bruno Melim, líder da comissão política da JSD/Madeira, manifestou o seu apoio aos jovens que ingressam no Ensino Superior e que se encontram deslocados da Região, deixando a garantia que estas e outras reivindicações a favor dos jovens madeirenses manter-se-ão como prioritárias na sua agenda política.
"Quando temos uma maioria que relega, deliberadamente e para segundo plano, direitos que são fundamentais aos nossos Jovens e que, ao mesmo tempo, garante estar a criar oportunidades de futuro no País, é caso para dizer que, para além da hipocrisia e do cinismo a que já nos habituaram, estamos perante um Governo da República que padece de esquizofrenia política e que vive noutra realidade que não a que todos nós sentimos, no nosso dia-a-dia" afirma o Presidente da JSD/Madeira, Bruno Melim, criticando, desta forma, o chumbo do PS, na Assembleia da República, à proposta do Estatuto do Estudante Deslocado Insular e deixando claro que, no próximo mês de setembro, os Jovens da Madeira só tem duas opções: "ou votar em nós ou naqueles que assumem a discriminação e o ataque à juventude como bandeira", pode ler-se em nota enviada às redações.
Bruno Melim lamentou que a proposta legislativa tenha sido rejeitada, visto que era determinante para garantir direitos aos estudantes deslocados que saem da Região em busca das suas ambições profissionais. Além disso, acusa a esquerda de impedir que os estudantes universitários deixem de sentir os constrangimentos a que estão sujeitos no Continente, no que diz respeito ao alojamento e à mobilidade área.
"Mais do que lamentável, é inaceitável assistirmos a este espetáculo deplorável e ao penhorar de um futuro que, para o PS e pelos vistos não passa de uma metáfora, já que, no respeitante à Educação e, em particular, ao Ensino Superior, diariamente dá provas da sua incompetência, do seu profundo desrespeito por quem vive nas Regiões Autónomas e da sua impreparação quanto ao que deviam ser as medidas prioritárias para o desenvolvimento e o progresso do País" reforça, indo mais longe ao afirmar que esta e outras posições que têm vindo a ser assumidas pela governação central tornam evidente que "o PS não quer que os Jovens Madeirenses e Açorianos estudem, nem muito menos conta com eles para construir um Portugal mais digno, mais justo, mais evoluído e mais coeso do ponto de vista económico e social", continua a mesma nota.
A finalizar, o líder da JSD/Madeira deixou uma garantia: "não iremos desistir nem baixar os braços até que os nossos Estudantes sejam respeitados nos seus direitos, precisamente porque acreditamos no futuro que o PS teima e quer continuar a boicotar, confiantes de que este pedestal não irá durar por muito mais tempo."
Mónica Rodrigues