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Oferta de casas para arrendar na Madeira cresceu 50% nos últimos 12 meses

Data de publicação
17 Abril 2024
9:53

O ‘stock’ do parque habitacional português disponível para arrendar no primeiro trimestre de 2024 subiu 81%, ao passo que na Madeira o aumento fixou-se nos 50%, isto face ao mesmo período de 2023, segundo uma análise de dados do idealista, o principal Marketplace imobiliário do sul da Europa.

Segundo Ruben Marques, porta-voz do idealista, “algumas iniciativas implementadas pelo anterior Governo no setor da habitação parecem estar a impactar o mercado de arrendamento em Portugal, com um aumento significativo na oferta de casas para arrendar. As restrições ao Alojamento Local, o fim do regime de Residentes Não Habituais (RNH) e a redução de impostos sobre as rendas podem também ter contribuído para um reforço da disponibilidade de imóveis no mercado”

No entanto, refere o comunicado enviado à redação, “os próximos meses serão decisivos para observar o comportamento do mercado de arrendamento, tendo em conta a evolução do contexto económico e político, nomeadamente a revogação de algumas medidas do Mais Habitação tal como anunciou recentemente o novo Governo”.

No Funchal subiu 55%

Sobre dados concretos, o idealista indica então que a oferta de habitação disponível para arrendar em Portugal subiu em 19 capitais de distrito no último ano. A liderar a lista encontra-se Bragança (191%), Porto (129%), Leiria (128%), Lisboa (102%), Aveiro (99%), Braga (92%), Coimbra (84%) como as capitais de distrito onde “stock” para arrendar casa mais aumentou. Seguem-se Castelo Branco (73%), Faro (71%), Vila Real (67%), Beja (64%), Funchal (55%), Setúbal (55%), Guarda (29%), Évora (28%), Ponta Delgada (17%), Santarém (10%), Portalegre (8%) e Viseu (3%).

Por outro lado, em Viana do Castelo a oferta diminuiu 2%, sendo a única cidade analisada onde o “stock” desceu.

Cresceu também, como já referido, a oferta de arrendamento em todos os distritos com Bragança a liderar o aumento na oferta de casas para arrendar nos últimos doze meses, com um crescimento de 153%. Seguiram-se os distritos de Leiria (119%), Porto (103%), Lisboa (87%), Braga (83%), Aveiro (75%), Coimbra (72%), Faro (65%), Castelo Branco (64%), Santarém (52%), Guarda (50%), ilha da Madeira (50%) e Setúbal (50%).

Com aumentos inferiores a 50%, estão Évora (34%), Beja (33%), Portalegre (33%), Viana do Castelo (30%), Viseu (27%), Vila Real (19%) e Ilha de São Miguel (12%).

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