”Era este o resultado que esperávamos, embora ambicionássemos mais”, começou por reagir Francisco Gomes à sua eleição como deputado do Chega, partido que alcançou o seu maior resultado político da sua história na Madeira.
”26 mil cidadãos madeirenses recusaram estar calados, recusaram compactuar com abusos e com a corrupção como forma de governar”, vincou.
Francisco Gomes agradeceu aos militantes que ajudaram nas ruas, que “não se deixaram intimidar e que mostraram que a política seria não é para estar nas mãos da ‘bandidagem’”.
Agradecimento ainda a Miguel Castro, presidente do Chega/Madeira, “o grande arquiteto desta vitória”.
O eleito deixou ainda duas notas, a primeira que o resultado alcançado não irá abrandar o ritmo do Chega. “Cada um dos 26 mil madeirenses é um honroso lembrete”, do que quer fazer pela Madeira, dando voz aos que “estão fartos da corrupção, dos subsídios para a malandragem”.
Lembrando a sua passagem pelo parlamento nacional há mais de oito anos, desta feita, pelo PSD, Francisco Gomes falou de uma caminhada difícil, em que teve “como companhia a fé em Deus e a sua família”, expressando novamente estar “grato por estar a trabalhar na mais nobre das missões que é estar ao serviço da Madeira”.
Dirigindo-se a quem queria derrubar o Chega, deixou a mensagem: “até nos podem querer enterrar, mas não se esqueçam que somos semente”.
Questionado sobre como será a sua postura nos momentos de conflito entre a Região Lisboa, afirmou que em primeiro estará sempre a Madeira.