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Estudo aponta que variante brasileira da covid-19 é mais transmissível

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Data de publicação
02 Março 2021
8:34

Uma investigação realizada pelo Centro Brasil-Reino Unido para a Descoberta e Diagnóstico de Abrovírus (CADDE) aponta que a variante da covid-19 detetada no Brasil, P.1, poderá ter uma carga viral até dez vezes mais elevada e é capaz de iludir o sistema imunitário de quem já possuía anticorpo.

"Provavelmente faz as três coisas ao mesmo tempo: é mais transmissível, invade mais o sistema imunitário e, provavelmente, deve ser mais patogénica", disse esta segunda-feira à agência espanhola EFE Ester Sabino, professora da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP) e coordenadora do grupo da USP que participou nesta investigação.

Segundo este estudo preliminar, elaborados por investigadores brasileiros e ingleses, esta nova variante detetada no estado do Amazonas pode ser entre 1,4 e 2,2 vezes mais transmissível do que as que a precedem.

Os cientistas também concluíram que a nova estirpe é capaz de evadir o sistema imunológico e causar uma nova infeção em parte dos indivíduos já infetados pelo SARS-CoV-2, concretamente entre 25 e 61%.

"Não se podem explicar tantos casos a não ser pela perda de imunidade", disse Ester Sabino, referindo-se à segunda vaga da pandemia do novo coronavírus no Brasil.

No entanto, esta investigação, que teve apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), ainda não foi revista por outros cientistas ou publicada em revistas científicas, mas está disponível online.

Lusa

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