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Papa pede fim da “loucura da guerra”, evocando morte de jovens na Ucrânia

Data de publicação
14 Março 2024
15:04

O Papa apelou hoje ao fim da “loucura da guerra”, evocando a morte de “tantos jovens” na guerra da Ucrânia.

“Rezemos ao Senhor para que nos dê a graça de vencer esta loucura da guerra, que é sempre uma derrota”, declarou, no final da audiência geral a que presidiu na Praça de São Pedro.

Francisco disse aos peregrinos que tinha recebido, esta manhã, o rosário e um Evangelho que pertenciam a um jovem soldado, morto na frente de combate, com os quais rezava durante o conflito.

“Tantos jovens, tantos jovens vão para morrer”, lamentou.

O portal de notícias do Vaticano publica hoje um editorial sobre os 11 anos de pontificado, criticando o “silêncio ensurdecedor da diplomacia” e a “cada vez mais evidente ausência de iniciativa política e de lideranças capazes de apostar na paz”, perante os conflitos na Ucrânia e na Terra Santa.

O texto fala do Papa como uma “voz solitária” na busca da paz, sublinhando que Francisco “continua a suplicar para silenciar as armas e a invocar a coragem para favorecer caminhos de paz”.

“Ele continua a pedir para calar as armas no trágico conflito que eclodiu no coração da Europa cristã, na Ucrânia destruída e martirizada pelos bombardeamentos do exército agressor russo”, indica a nota editorial, apontando o dedo a “governantes incapazes de avaliar as consequências das suas decisões que parecem render-se à inevitabilidade da guerra”.

O encontro desta manhã, no Vaticano, iniciou uma série de reflexões sobre as virtudes, num clima marcado por manifestações de carinho e saudação ao Papa, no 11.º aniversário da sua eleição.

“Nestes nossos tempos dramáticos, em que muitas vezes nos confrontamos com o que há de pior na pessoa humana, é necessário redescobrir a importância de cultivar em nós uma disposição habitual e firme para fazer o bem”, indicava a saudação aos peregrinos polacos.

Francisco, que percorreu a Praça de São Pedro em carro aberto, saudando a multidão, explicou que, devido aos problemas respiratórios que o têm afetado nas últimas semanas, confiaria a leitura da catequese a um colaborador.

“Dou-vos as boas-vindas! Ainda estou um pouco constipado, por isso pedi ao monsenhor para ler a catequese. Estejamos atentos, acredito que nos fará muito bem”, disse.

A audiência contou com uma saudação aos peregrinos de língua portuguesa: “Que o Senhor vos encha de alegria e o Espírito Santo ilumine as decisões da vossa vida, para realizardes fielmente a vontade do Pai celeste. Sobre todos vós e vossas famílias e comunidades, vele a Santíssima Mãe da Igreja”.

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