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Greve dos guardas prisionais termina com ameaça de novas paralisações

Paula Abreu

Jornalista

Data de publicação
09 Março 2024
17:42

Termina hoje a greve dos guardas prisionais que, a nível nacional, correspondeu a uma paralisação às diligências na ordem dos 95% de adesão.

Na Madeira, e apesar de não ter números presentes, o dirigente sindical Telmo Pinto garantiu que, desde o dia 13 de fevereiro, foram efetuadas “apenas as diligências estritamente necessárias”.

Hoje, um sábado, não terá havido nenhuma situação que requeresse um acompanhamento de recluso ao exterior.

Telmo Pinto explicou que neste tipo de greve em particular, não é comum averiguar a percentagens de guardas prisionais que aderiram, porque se tratou de uma paralisação às diligências. “Os serviços mínimos são sempre garantidos, como uma situação de urgência em que um recluso tenha de ser transportado ao hospital. Este tipo de diligências é sempre cumprido”, assegurou.

A haver novas paralisações, como adiantou à Lusa Frederico Morais, dirigente do Sindicato Nacional da Guarda Prisional (SNCGP), o organismo a nível regional também vai cumprir, afirmou Telmo Pinto.

Lamentando que as reivindicações do corpo da guarda prisional não tenham sido ouvidas – “ninguém quer saber dos guardas prisionais” -, Frederico Morais disse que o sindicato “não vai parar”, destacando os “milhares de julgamentos e de consultas médicas adiadas” pela greve que hoje termina.

“Vamos dar um espaço muito curto a quem ganhar [as eleições]”, disse, lamentando que nos últimos dois anos não se tenham resolvido os problemas da classe. “Se não resolverem nada”, disse, em breve irão “voltar outra vez para as greves” e “não será só uma greve às diligências”.

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