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Eurodeputadas pedem que cidadãos votem e ajudem a combater fenómenos extremistas

Paula Abreu

Jornalista

Data de publicação
16 Dezembro 2023
12:48

As eurodeputadas eleitas pela Madeira manifestaram-se preocupadas com o aumento dos fenómenos extremistas na União Europeia e são unânimes de que os eleitores devem responder de forma expressiva à chamada às urnas para as eleições para o Parlamento Europeu, agendadas para 9 de junho de 2024, por forma a retirar força à extrema-direita e à extrema-esquerda.

Esta manhã, o evento ‘Europa no Centro’, dinamizada pela Associação Portuguesa de Centros Comerciais e o Parlamento Europeu, decorreu no Centro Comercial La Vie, com a presença de Cláudia Monteiro de Aguiar (PSD/PPE) e de Sara Cerdas (PS/S&D), que destacaram, de forma positiva, a realização deste tipo de iniciativas que visam aproximar os cidadãos dos deputados eleitos para a UE.

Antes, e em declarações aos jornalistas, a parlamentar social-democrata enalteceu a importância de falar com os eleitores sobre o “momento conturbado” da Europa, depois de “várias crises” como a pandémica e a financeira, bem como a questão do alargamento da UE em discussão. “Temos de dizer às pessoas que a Europa está presente no seu dia a dia. As medidas legislativas que tomamos têm um impacto direto nas suas vidas e este tipo de ações é uma forma de incentivá-las ao voto útil em junho”.

Cláudia Monteiro de Aguiar sublinhou que “ter um deputado no Parlamento Europeu proveniente das Regiões Ultraperiféricas faz toda a diferença para podermos salvaguardar diferentes medidas para a Madeira e Açores”.

Reconhecendo que as Europeias são as eleições que registam uma percentagem mais elevada de abstenção, a eurodeputada reafirmou a importância de os cidadãos exercerem o seu dever para defender o respeito pelo Estado de direito e pelo princípio do respeito pelo primado da Pessoa Humana”

Também Sara Cerdas apelou à participação dos cidadãos nas eleições de 9 de junho, expressando que “a extrema-direita não participa nas reuniões de trabalho do Parlamento Europeu. Apenas participa nos plenários para as suas tomadas de posição, mas quando falamos em trabalho em concreto, não participam. Os discursos populistas vendem-se muito bem, mas na realidade são contranatura do que é o projeto europeu. Os discursos são aliás anti projeto europeu.

A eurodeputada eleita pelo PS enfatizou ainda que “a UE influencia 70% da legislação portuguesa. Se tal acontece, é também de salientar a importância de trabalhar para participar nas eleições europeias”.

De salientar que o debate realizado esta manhã no La Vie foi moderado pelo jornalista da RTP/Madeira, Paulo Jardim.

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