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Chega diz que Marcelo Rebelo de Sousa “insultou a história e os antigos combatentes”

Data de publicação
02 Maio 2024
10:03

Francisco Gomes, deputado do CHEGA na Assembleia da República, condenou, hoje, as afirmações proferidas por pelo presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, que colocou em cima da mesa a possibilidade de Portugal pagar reparações históricas às antigas colónias.

No entanto, aos olhos do parlamentar, tal “um ato de traição à História portuguesa e aos antigos combatentes, assim como prova de que o presidente da República está moralmente diminuído nas suas capacidades como chefe de Estado”.

Descrevendo as observações de Rebelo de Sousa como “o ponto mais baixo da sua presidência”, o parlamentar do CHEGA sente que Portugal foi irrefletidamente arrastado para uma situação de embaraço à escala internacional.

“A História de Portugal é motivo de orgulho e não de vergonha. Em todos os quatro cantos do mundo, existe uma marca portuguesa, espelhada na universalidade da língua de Pessoa e Camões. Que um chefe de estado não tenha capacidade de reconhecer isso mesmo e não seja o primeiro a defender o legado que os nossos antepassados deixaram, merece reprova e condenação nacional”, afirmou, numa nota enviada à redação.

Recorde-se que, na sequência das declarações de Marcelo Rebelo de Sousa, o CHEGA solicitou a realização de um debate de urgência na Assembleia da República sobre a questão da reparação histórica às antigas colónias.

“Tentar manchar a nossa orgulhosa História é também desrespeitar os nossos antigos combatentes, muitos dos quais ainda jazem em terras africanas e milhares de outros que regressaram a um país que nunca os abraçou verdadeiramente. Esses homens lutaram guerras que não escolheram, fizeram o maior dos sacrifícios e não merecem que o filho do governador-geral de Moçambique chame a nós tal vergonha”, aditou ainda.

A concluir, Francisco Gomes acusou Marcelo Rebelo de Sousa de querer dar palco às tendências ideológicas da esquerda e de contribuir levianamente para a divisão do país, numa fase em que, na sua opinião, a sociedade já está sobejamente fraturada.

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