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CDU apresenta-se como a alternativa e evoca Rui Nepomuceno

Data de publicação
19 Abril 2024
20:11

A apresentação da lista da CDU às eleições regionais de 26 de maio, esta tarde, no Funchal, ficou marcada por elogios e aplausos a Rui Nepomuceno, “o camarada que era amigo de todos”, segundo foi dito.

No final da sessão, o cabeça de lista e coordenador regional, apelou à participação dos militantes no funeral do advogado e militante comunista (falecido quinta-feira), que se realiza domingo, em São Martinho.

Edgar Silva apresentou a CDU como “a força de Abril”, que, segundo disse, “falta completar” na Região Autónoma da Madeira.

“Volvidos que estão 50 anos da revolução de Abril, nesta Região, estão por realizar os três D: Desenvolver, Democratizar, Descolonizar”, afirmou, referindo estes como os “grandes eixos da necessária alternativa política” a que se propõem os candidatos comunistas.

Segundo Edgar Silva, para a CDU “é prioritário o Desenvolver, através de medidas de combate aos enormes abismos sociais e territoriais que caracterizam esta terra. É urgente dar resposta ao objetivo de Democratizar, com medidas concretas para alterar as profundas injustiças sociais, de modo a que a democracia económica não continue a ser uma miragem. É imperioso Descolonizar, através de projetos que libertem do que resta do jugo colonial, que libertem do muito que está enraizado de poderio dos senhores do mando nestas ilhas”.

Em representação do Partido Ecologista ‘Os Verdes’, Marco Fernandes, candidato nas listas da CDU, defende a edificação “da justiça ambiental”.

Em nome da Juventude CDU, falou Gonçalo Ramos, estudante universitário, que deu ênfase às propostas concretas para a juventude a integrar no programa eleitoral da coligação.

Sílvia Vasconcelos, a mandatária, disse que “esta, é uma candidatura consequente de pessoas que não desistem, que são persistentes e que não baixam os braços às lutas e desafios que se impõem nos nossos dias. Estes candidatos têm dado provas de luta contra as demasiadas injustiças e desigualdades que persistem entre nós».

“A Região precisa de uma alternativa e não de alternância política, em que muda um partido, mas a política é a mesma. E por isso, é preciso reforçar a CDU, para que as ‘coisas’ mudem, para que a política e a forma de fazer política mude na região. A população não quer mais do mesmo”, defendeu.

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