A Alternativa Democrática Nacional (ADN), através de um comunicado enviado à redação, lembra que tem tido uma postura “clara” e “inequívoca” em relação à Agenda 2030. “Enquanto muitos partidos têm abraçado e promovido os objetivos estabelecidos pela Agenda 2030, o ADN adota uma posição única como o único partido na Madeira a se opor firmemente a esta agenda global”, sublinha Miguel Pita.
O coordenador e cabeça de lista do Partido ADN às eleições regionais, afirma que o partido defende fortemente a autonomia da Madeira e a capacidade de tomar decisões que melhor atendam às necessidades e interesses específicos da região.
“A adesão irrestrita à Agenda 2030 pode comprometer essa autonomia, impondo políticas e regulamentações que não refletem as realidades locais e as prioridades dos madeirenses”, defende, entendendo que ocumprimento dos objetivos da Agenda 2030 pode exigir investimentos significativos em programas e infraestrutura que podem não ser economicamente viáveis ou prioritários para a Madeira.
“O ADN acredita que tais recursos seriam mais bem utilizados em iniciativas que promovam diretamente o desenvolvimento económico sustentável e a criação de empregos na região.Enquanto reconhece a importância da proteção ambiental e da sustentabilidade, o ADN argumenta que a aplicação indiscriminada dos objetivos da Agenda 2030 pode não levar em consideração as características únicas do ambiente e as necessidades de desenvolvimento da Madeira”, observa.
Para o ADN, “políticas rígidas podem limitar o crescimento económico e a inovação, sem necessariamente garantir benefícios ambientais tangíveis”, sendo que a “adesão a essa agenda global pode comprometer a capacidade dos cidadãos madeirenses de influenciar as políticas que afetam suas vidas e comunidades”.
Além das preocupações sobre a Agenda 2030, o ADN também se opõe a outras iniciativas consideradas prejudiciais para a região e seus habitantes.
“Entre elas estão a proposta de substituição de carne e peixe por alimentos criados em laboratórios, a implementação de vacinas experimentais e confinamentos sem escrutínio científico, a imposição da ideologia de género nas políticas educacionais, entre outras”, indica.
“O ADN manifesta sua preocupação com uma agenda globalista que procura minar as soberanias nacionais e impor uma visão única de governança mundial. Diante destas preocupações, a ADN compromete-se a defender os interesses e valores da região, promovendo uma abordagem equilibrada e responsável para o seu desenvolvimento sustentável, respeitando sempre a sua autonomia e cultura”, remata.