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Artigo de Opinião

8/02/2023 08:00

Para este Desenvolvimento, é preciso investimento público e privado.

O investimento cria postos de trabalho. Aumenta o rendimento das Famílias. Mas só se faz com condições políticas, económicas e sociais atrativas e se houver mão-de-obra disponível, hoje sobretudo QUALIFICADA.

Condições atrativas, como por exemplo CONFIANÇA; salários a evoluírem, aumentando o rendimento das Famílias e a procura de bens no mercado; inflação controlada; pessoas preparadas que queiram trabalhar e garantam um bom índice de produtividade; sistema de impostos atractivo e estável no tempo; bons sistemas locais de Saúde, Cultura e Educação.

Nesta matéria, cabe aos poderes públicos seguir Mao-Tse-Tung: dar a cana e ensinar a pescar. Em suma, o Estado Social, em vez do actual Estado assistencialista que vai dando peixe, mas não ensina a pescar.

O socialismo arrastou Portugal para a cauda da Europa. Antes, comparativamente aos restantes Estados europeus, tínhamo-nos aguentado a meio da tabela.

Porquê?

Porque o Estado Social foi substituído pelo Estado assistencialista, por cá muito mais exageradamente do que na restante Europa decadente.

A partidocracia substituiu a Democracia. Os poderes políticos procuram prolongar-se no tempo, já não através do Desenvolvimento, que exige um esforço de Trabalho - Este o meio essencial de dignificação da Pessoa Humana - mas dando "subsídios", borlas, "empregos" desnecessários, "esmolas", consentindo e suportando "calotes", etc., etc.

Alimenta-se, assim, a preguiça, o chulanço e a ilusão de não ser preciso trabalhar.

Pior.

É desta forma mantido um estado de precariedade social permanente e uma desmotivação e um desinteresse suicida das pessoas pelo seu próprio aperfeiçoamento e melhoria de condições de vida económica, social e cultural.

Mas os poderes públicos garantem o voto destes seus dependentes, o que tem como consequência a eternização destas pessoas em nível de pobreza. E que, alienadas, habituaram-se a aceitar a desgraça.

Uma mortificação "premiada" e "consolada" que faz o "povo unido" jazer conformado ao "socialismo".

Cheios de "lata", por cá o "socialismo" e os respectivos adereços comunistas, desde o PCP ao Juntos Para a Pobreza (JPP), escolheram a questão do "limiar" - afinal o que é?... - da pobreza, para temática eleitoreira.

Sendo por toda a parte os responsáveis por estas "políticas", tão "inteligentes" que os resultados estão à vista!...

Recorrem a "peças" estatísticas que são frequentes em anos eleitorais na Madeira - nem nisto têm imaginação para mudar de técnicas!... - as quais, burocráticas, deleitam a tutela socialista!...

Baseiam-se em "declarações do IRS" (veja-se!). Ignoram o peso da inegável "economia paralela" (30%?...), existente devido ao sistema fiscal repulsivo. E esquecem-se de que é OFICIAL, deles, na própria parcela da faixa litoral oeste da Península Ibérica, "socialismo" no poder, claro, quase 50% de Quem trabalha ganhar abaixo dos mil euros, sobretudo jovens licenciados - e, depois, "choram" porque estes vão embora!...

Mas não explicam na Madeira, tantas festas cheias de gente, tanto consumo em comer e beber, tanto comércio de roupa, sapatos, viagens, perfumes, cremes, motas, carros, "noites", etc., etc.

Enquanto a CLASSE MÉDIA conta os tostões, num esforço hercúleo de pagar os impostos que sustentam "isto", de conseguir pagar a casa, de educar os filhos, Esta, sim, vivendo como que em "pobreza envergonhada".

Como também é inaceitável certos sectores da Economia regional exibirem resultados que parecem espectaculares, mas não aumentarem os salários que pagam, para um nível mais conforme e, sobretudo, mais digno!

Outro repertório estafado, gasto, da Oposição, é a "dívida".

Dizem o Povo Madeirense "dever", assim defendendo os cofres de Lisboa.

Quando, historicamente comprovado, é Lisboa que ainda nos deve!

Olhem, se não fosse a "dívida", alguns que a abanam em jeito de "arremesso político", hoje ainda estariam na m...!

Portanto, reparem. A "pobreza" de alguns que podem e não querem trabalhar, é coisa ORGANIZADA. Para garantir eleitorado "coitadinho" aos partidos políticos da pseudo-"esquerda".

E à custa de quem? De Quem efectivamente é pobre e de Quem TRABALHA.

Conclusão: estas INTRUJICES esquerdóides, "dívida" incluída, é que não resolvem os problemas reais de pobreza, antes estão a empobrecer a Classe Média, cada vez mais.

Espero que, na Madeira, os poderes públicos não percam tempo com tais patetices eleitoreiras e gastas, folclore político habitual em anos de eleições regionais - eu que o diga!...

Como também espero que os poderes públicos não caiam na inflação de "recomendações" e de "sugestões" que, ou sabotam a Economia e o Desenvolvimento regionais, ou são para gastar mais dinheiro inutilmente.

Prioritário, é continuar mais Investimento, melhores Salários, Saúde e Educação sempre em aperfeiçoamento, mais Habitação Social, incentivos à Produtividade e mais Inovação.

Sobretudo MAIS AUTONOMIA! (em relação à provocação que é esta "revisão constitucional", não vejo as reações firmes que se impõem... em matéria de Autonomia, a Madeira, não tem de agradar ao PSD nacional. Este é que tem de nos agradar!).

MAIS AUTONOMIA para podermos, cá, encontrar as soluções que possibilitem QUEM TRABALHA não ter de pagar quem pode e não quer trabalhar.

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