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Artigo de Opinião

15/01/2024 08:00

Pelas pessoas, este foi o primeiro grande lema de Paulo Cafôfo quando se apresentou pela primeira vez a eleições nas autárquicas de 2013. Uma candidatura ao município do Funchal que abanou de forma significativa o regime instalado há muitos anos na região, marcando de forma definitiva o modo de fazer política na região.

Hoje, os tempos são outros e apesar do retrocesso sentido nos 2 últimos atos eleitorais, estão criadas as condições para iniciarmos um projeto mobilizador da sociedade madeirense, que transforme a região em definitivo. Que olhe novamente para as pessoas, que as coloque no centro das decisões.

Precisamos de políticas de empoderamento da nossa população, que crie riqueza e que essa riqueza seja bem distribuída pela sociedade madeirense, que não se concentre em meia dúzia de privilegiados do regime.

A Madeira tem sido líder nacional nos piores indicadores de pobreza para a grande maioria da população, atingindo o topo dos indicadores de riqueza, apenas para meia dúzia de privilegiados. Precisamos urgentemente de mudar, precisamos de equilibrar a nossa sociedade com melhor educação, com melhores empregos e mais bem pagos. Precisamos de um melhor sistema de saúde, acessível a todos.

Por tudo isto e muito mais, a Madeira terá de ser sempre a nossa causa. Uma causa que torne a olhar pelas pessoas.

O PS-Madeira está preparado para lutar de igual para igual já nas próximas eleições legislativas nacionais, focado sempre a sua matriz de poder, sem entrar nos populismos e nos discursos fáceis que cativam eleitores, mas que pouco ou nada apresentam. Nunca é fácil para nós, pois como disse Paulo Cafôfo “A política na região é condicional. A sociedade civil está amarrada, a democracia está sufocada”.

Paulo Cafôfo traçou como principal objetivo mudar a região nas próximas eleições legislativas regionais em 2027, ou antes caso a fraca coligação que suporta o governo regional sucumba antes do tempo. Até lá teremos vários desafios, todos eles importantes, todos eles difíceis.

A 10 de março as eleições para a Assembleia da República terão de marcar a recuperação do eleitorado do PS aqui na região. Perante um país cada vez mais dividido, as maiorias tornam-se cada vez mais difíceis, prevendo-se assim o crescimento de partidos que antes eram residuais. Vamos lá ver quais serão as opções dos eleitores aqui na região e quais as mensagens dos líderes nacionais passam e consequentemente qual a distribuição dos 6 deputados que a Madeira e o Porto Santo elege.

Três meses depois teremos as eleições para o Parlamento Europeu. Umas eleições peculiares, normalmente marcadas por elevadas taxas de abstenção e sendo lista única, a primeira incógnita a ser descortinada será qual o lugar que os partidos reservam para os candidatos da Região.

No próximo ano, as eleições autárquicas serão o grande desafio antes das eleições regionais. Muitas mudanças nas presidências dos municípios, abrem as portas a uma maior incerteza. Precisamos dos melhores candidatos, de forma a manter os municípios que atualmente presidimos, reconquistar os perdidos e lutar por ganhar outros que ainda não sentiram o cheiro da alternância.

Por fim, chegados a 2027, a Madeira será a nossa causa, será o culminar de uma estratégia política que terá como objetivo fazer chegar abril à região, com a mudança que a maioria dos madeirenses já quer, mas que pequenos líderes partidários têm impedido que realmente se efetive.

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