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PS acusa Governo de criar instabilidade com decisões e posições sem fundamentos

Data de publicação
08 Maio 2024
17:57

A líder parlamentar do PS acusou hoje o Governo PSD/CDS-PP de criar instabilidade com um “padrão de comportamento” em que toma decisões como as recentes exonerações ou faz declarações sobre contas públicas sem apresentar factos ou fundamentos.

Em declarações aos jornalistas no parlamento, Alexandra Leitão manifestou a preocupação dos socialistas com o “padrão de comportamento do Governo nos últimos dias”.

O objetivo da deputada e dirigente do PS é que o “Governo venha esclarecer quais são os factos em que se fundamenta para tomar um conjunto de atitudes, seja ao nível das exonerações, seja ao nível das contas públicas” que não “tem nenhuma fundamentação”.

“Não tendo fundamentação em factualidade só criam instabilidade”, lamentou.

No caso das exonerações de altos cargos, Alexandra Leitão deu como exemplo o diretor nacional da PSP ou Mesa da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa.

“No caso da Santa Casa da Misericórdia, declarações sem fundamento, sem factos para as corroborar e de grande gravidade. Achamos que esta instabilidade que é também criada por isto”, criticou.

A líder parlamentar apontou ainda uma contradição em relação a este tema já que o “primeiro-ministro veio dizer que quando um novo Governo entra, tem o direito de mudar as pessoas para traduzir as suas próprias orientações políticas”.

“Não sei em que é que ficamos: se é mudar pessoas para ter novas orientações políticas ou se, afinal, pelo contrário, como vêm dizendo outros membros do Governo, há aqui coisas graves que, repito, não estão fundamentadas, não têm sido fundamentadas”, questionou.

A mesma linha de instabilidade, segundo Alexandra Leitão, é seguida com “as afirmações repetidas” do ministro das Finanças, Joaquim Miranda Sarmento.

“O senhor ministro vai mudando quanto à dimensão daquilo que ele diz ser um défice, um problema das contas públicas. Não fundamenta, não explica. Aliás, muito do que ele disse já foi desmontado”, condenou.

Para a deputada socialista, o mais preocupante é que este posicionamento de Miranda Sarmento “põe em causa o prestígio de Portugal, põe em causa algo que foi obtido pelo país e pelos portugueses ao nível da credibilidade internacional das contas públicas portuguesas”.

“Na verdade, foi o próprio governo que apresentou, ainda há pouco tempo, em Bruxelas, um Plano de Estabilidade com um excedente de 0,3. Em que ficamos? É preciso que não se brinque desta maneira com o prestígio do país em nome de uma guerrilha política não fundamentada”, apontou.

Conforme noticiado na véspera pela Lusa, o PS quer uma audição urgente do ministro das Finanças para explicar estas declarações.

“Era caso para perguntar ao senhor ministro das Finanças quais as despesas que deixaria de fazer. Deixaria de comprar vacinas, deixaria de apoiar a Ucrânia, deixaria de apoiar os agricultores, deixaria de pagar indemnizações a determinadas por sentenças judiciais?”, questionou.

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