“A oração do padre é uma oração que torna Deus presente”
Nesta Quinta-Feira Santa, a Sé Catedral do Funchal celebra a Missa Crismal, na qual são benzidos os óleos dos catecúmenos e dos enfermos e consagrado o óleo do crisma, a par da renovação das promessas sacerdotais do clero diocesano.
Na homilia, D. Nuno Brás recorda que os sacerdotes são “aqueles que, como presença de Jesus e em seu nome, presidem à oração da comunidade”.
“Nós, pobres e frágeis pecadores, somos aqueles orantes que tornam audível, visível, a oração eclesial, já aqui na terra — mas uma oração que ecoa no Céu, junto de Deus. Somos a voz e a presença de Jesus, o Orante, Pontífice entre Deus e os homens. A nossa oração — toda a nossa vida transformada em oração e por ela modelada — assume, portanto, e em primeiro lugar, a forma da liturgia, os seus ritmos, as suas expressões, a sua espiritualidade”, refere.
Neste sentido, o bispo do Funchal recorda que é missão do clero diocesano “estar com o Senhor”, pois “só escutando a voz que chama e envia, podemos falar e agir em seu nome”. “A oração do padre é uma oração que torna Deus presente, ali onde Ele é esquecido, marginalizado: é uma oração que intercede por Deus, procurando que Ele assuma o lugar que Lhe é devido na vida de todos e da sociedade”, sublinha D. Nuno Brás.
“Somos, finalmente, os mestres da oração. O povo de Deus não necessita de professores de oração, que verifiquem se ela é ou não realizada segundo as normas. Mas necessita de mestres. De nós, o povo espera a atitude do sábio que ilumina, conduz, acompanha”, frisa.
RÁDIO 88.8 RJM MADEIRA 
