A sala da Assembleia Municipal do Funchal acolheu, esta tarde, a abertura do ‘Mês de Prevenção dos Maus-Tratos na Infância’, numa iniciativa levada a cabo pela Comissão de Proteção de Crianças e Jovens do Funchal (CPCJ), em colaboração com a autarquia do Funchal.
No âmbito da ‘Campanha Laço Azul’, Ana Maria Nunes, presidente da CPCJ do Funchal, começou por referir que é da nossa responsabilidade “garantir um presente feliz que se reflita num futuro promissor para os jovens”.
Por seu turno, Micaela Freitas, representante do Governo Regional da Madeira, frisou o número elevado de crianças acompanhadas, nomeadamente cerca de duas centenas, distribuídas por dez casas de acolhimento.
Ademais, referiu que em 2022 houve 1.497 processos de proteção movimentados pelas 11 comissões, versando sobre vários motivos e não se cingindo apenas a maus-tratos.
Já Helena Leal, vereadora, afirmou que a reflexão deverá abranger toda a sociedade, sobretudo aqueles que “têm mais responsabilidade social”, incluindo a própria da autarquia.
“Enquanto existir uma criança fragilizada iremos ter sempre um motivo para nos mobilizarmos”, rematou.