O Papa vai assinalar entre sexta-feira e domingo o V Dia Mundial dos Pobres, num programa que começa com a visita à cidade italiana de Assis, para um encontro com pessoas desfavorecidas.
A Sala de Imprensa da Santa Sé divulgou hoje o programa do encontro "de oração e testemunho" na terra natal de São Francisco, no próximo dia 12: a chegada do Papa está prevista para as 09h00 locais (menos uma em Lisboa), com acolhimento pelas autoridades locais e pelos convidados, que vão formar um "abraço" virtual no átrio da Basílica de Santa Maria dos Anjos.
Simbolicamente, o grupo vai entregar a Francisco o manto e o cajado do Peregrino, "indicando que todos vieram como peregrinos aos lugares de São Francisco, para escutar a sua palavra", refere o comunicado.
Seis pessoas pobres (dois franceses, um polaco, um espanhol, dois italianos) vão oferecer o seu testemunho diante do Papa, que falará no final.
Pelas 10h30 vai decorrer uma pausa, com uma pequena refeição, e meia hora depois todos regressam à Basílica para um momento de oração.
O Papa despede-se com a oferta de presentes, aos participantes, voltando para o Vaticano de helicóptero; já o grupo será recebido, para o almoço, pelo bispo de Assis, D. Domenico Sorrentino.
O Conselho Pontifício para a Promoção da Nova Evangelização (Santa Sé) assinala, em comunicado enviado hoje, à Agência ECCLESIA, que os participantes vão receber 500 mochilas, com peças de vestuário e máscaras anti-Covid, em tecido lavável e reutilizável.
Já no domingo, pelas 10h00 (menos uma em Lisboa), o Papa preside à Missa na Basílica de São Pedro, com a participação de 2 mil pessoas acompanhadas por diversas associações, no território de Roma.
Francisco dedica atenção especial, este ano, a casas de acolhimento para mães e seus filhos, na Diocese de Roma, com alimentos oferecidos por uma cadeia de supermercados, produtos de higiene e para bebés, num total de mais de 5 toneladas de massa, mil litros de azeite ou 3 mil litros de leite, por exemplo.
Outra iniciativa passa pela distribuição de 5 mil "kits" de produtos básicos de saúde e cuidado pessoal em 60 paróquias romanas, para as famílias mais necessitadas.
Por causa da pandemia, o habitual posto móvel de saúde que era colocado na Praça de São Pedro é este ano substituído por um centro de rastreio para doenças infeciosas.
O Vaticano destaca que a pandemia de Covid-19 "gerou novas situações de pobreza e piorou significativamente as condições de indigência existentes".
500 famílias vão ser ajudadas, no contexto da celebração do V Dia Mundial dos Pobres, com o pagamento de faturas de eletricidade e gás.
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