Paulo Brito assume coordenação do PPM na Madeira
A direção nacional do PPM convidou Paulo Brito para assumir a liderança regional do PPM. “Decidi aceitar porque o PPM tem vindo a crescer e as pessoas têm confiado em nós e mesmo sem termos ninguém eleito temos mostrado trabalho às pessoas e temos vindo a fazer o nosso trabalho sem fazer as promessas do costume que os outros fazem. Nós não fazemos promessas, nós trabalhamos. Nós dissemos às pessoas vamos ver o que podemos fazer. Não prometemos, mas trabalhamos. Esse é o nosso ideal de fazer política”, referiu.
Garante que já está a trabalhar nas próximas eleições regionais e embora ainda não haja decisões acredita que será o próprio a assumir a candidatura. Relativamente às autárquicas, para além do Funchal, já iniciou contactos em Machico, Santa Cruz, Ribeira Brava e Calheta. Aquilo que eu pretendo é criar equipas que sejam trabalhadoras, idóneas e que não estejam ligadas a qualquer tipo de lóbis.
Paulo Brito tentou ainda explicar a razão de ser do PPM. “O PPM é diferente porque somos o único partido monárquico em Portugal e temos uma forma diferente de estar. As pessoas muitas vezes dizem que a monarquia já acabou e nós dizemos que não. Existe monarquia em Portugal e existem 14 casas reais no nosso país. Dizem que a monarquia está fora da moda e não está. Em Portugal, a república foi imposta através do Regicídio. Nós celebramos o feriado do 5 de outubro de 1910, mas se recuarmos na história, o dia 5 de outubro de 1147 foi a data em que Portugal foi reconhecido como nação pelo Papa. Portanto, a república em Portugal faz tudo para eliminar a monarquia. Tanto que neste momento, está proibido um referendo entre monarquia e república, ao contrário de outros países onde existe monarquia e já fizeram referendo. E o resultado comprova que as pessoas não querem outra coisa sem ser a monarquia. Vejamos a qualidade de vida que temos em Portugal, baixos salários e altos impostos. E vejamos a qualidade de Espanha e no Reino Unido para onde muitos madeirenses emigraram. Eles dizem que não querem sair de lá para regressar à sua terra natal. Eu acho que esta questão tem mesmo a ver com o regime em vigor em cada país.
As nossas principais preocupações são a saúde, a educação, a cultura e o ambiente. Estas são as nossas bases de trabalho. Surgiram agora uns partidos que dizem que foram os primeiros ambientalistas. Isso é totalmente mentira porque o PPM é o quarto partido mais antigo em Portugal. Foi formado em 1974 e consta nos seus estatutos as suas preocupações ambientais quando foi formalizado pelo engenheiro Ribeiro Teles. Já desde 1974 que o PPM tem preocupações ambientais.”