Alberto João Jardim apelou aos indecisos e aos ressentidos o voto no PSD

Iolanda Chaves

Ao intervir esta tarde no último comício do PSD, realizado na Praça do Povo, Alberto João Jardim dirigiu parte da mensagem aos indecisos e aos ressentidos apelando à unidade.

Depois de ter participado no primeiro comício, realizado no Pico dos Barcelos, Alberto João Jardim participou também neste último apelo ao voto no partido, dizendo que o fazia por “coerência e convicção”.
“Manda a coerência que estejamos todos juntos”, pediu o líder histórico do PSD-Madeira e antigo presidente do Governo Regional.

"Estou aqui por convicção porque tal, como a maioria do povo, acreditei que a Madeira, não era com o capitalismo, não era com o socialismo/comunismo que ia para a frente. A Madeira foi para a frente porque teve equilíbrio, jogou politicamente ao centro, jogou na social-democracia”, salientou.

À "malta do PSD que ainda está ressentida com isto ou com aquilo", disse que "esta não é uma hora de ressentimentos, não é hora de egoísmos, é uma hora de um por todos e todos por um".

"Se nós não ganharmos as eleições, então é que não se pode corrigir no PSD aquilo que haja para corrigir. E eu aí comprometo-me com todos, desde que todos se unam agora na bandeira do PSD, que serei o primeiro a estar na frente para ajudar nas reivindicações", afirmou.

Aos indecisos, disse que o PS está disposto a trazer para a governação "os comunistas do PCP, do Bloco de Esquerda e do JPP" referindo-se ao facto de Paulo Cafôfo, cabeça de lista dos socialistas ter assumido a possibilidade de uma 'geringonça' à semelhança do fez António Costa.

Miguel Albuquerque, o cabeça de lista, pediu uma votação expressiva no PSD no próximo domingo, para não dependerem de outros partidos.
O candidato social-democrata agradeceu todos os apoios que tem recebido e sublinhou que, “independentemente do que venha a acontecer”, ninguém o poderá acusar de não ter cumprido os compromissos assumidos relativamente ao mandato que agora termina.

Durante os discursos, esteve em palco uma intérprete de Língua Gestual Portuguesa. Um ponto de venda de bolo do caco e outro de cerveja ajudaram a compor o cenário de comício, onde não faltaram as bandeiras do partido e da Região. "Nós só queremos Miguel a presidente" e "Todos unidos venceremos" foram as palavras de ordem mais repetidas entre os sociais-democratas.