PAN não se revê em políticas “ambientais desastrosas”

O PAN – Partidos das Pessoas, dos Animais e da Natureza emitiu hoje um comunicado a demarcar-se das “políticas ambientais que têm sido um completo desastre para a Região, por ignorância, satisfação de interesses alheios ou total incompetência”.

De acordo com o seu porta-voz, João Henriques de Freitas, o PAN-Madeira “não se revê no apoio e promoção da piscicultura ao arrepio da vontade das populações; não se revê na destruição da laurissilva (Classificada pela UNESCO como Património Mundial) com a finalidade, ridícula, de ser construída uma estrada que, ainda por cima, se revela ser totalmente inútil (a das Ginjas); não se revê no facto de terem sido ignorado 27 (!) avisos da GNR sobre a extração ilegal de inertes na Ribeira dos Socorridos (para benefício de quem perguntamos?); e não se revê no abate dos pombos trocazes (uma espécie endémica da RAM)”.

No comunicado, o PAN sublinha que também “não se revê no abate bárbaro e imoral das cabras das Desertas; não se revê na aprovação de construções hoteleiras que pela sua exagerada volumetria são um autêntico atentado à cidade; não se revê na falta de investimento em energias alternativas renováveis; não se revê no monopólio da Empresa de Eletricidade da Madeira e da legislação que a protege, e que impede os consumidores de serem autónomos em matéria energética; e não se revê na proteção de alguns que há dezenas de anos enriquecem em prejuízos de todos os outros”.

Estas atitudes, em matéria ambiental, “são totalmente contra os mais básicos princípios que defendemos e a que nunca poderemos, nem daremos, qualquer tipo de cobertura”, afirma João Henrique de Freitas.