Madeira tudo fará para receber os investimentos que a Diáspora queira fazer

Carla Ribeiro

O presidente do Governo Regional da Madeira considera que a confiança é determinante e fundamental para os empresários investirem, criarem riqueza, postos de trabalho e termos progresso da nossa economia. Albuquerque diz por isso que a Madeira tudo fará para receber todos os investimentos que a Diáspora queira realizar aqui.

Miguel Albuquerque, que foi o terceiro orador no II Encontro Intercalar da Diáspora, a decorrer hoje durante todo o dia no hotel Savoy Palace, lembrou o trabalho ciclópico na recuperação da dívida da Madeira. Aproveitou a presença de José Luís Carneiro no evento que se realiza no hotel Savoy Palace, para garantir que conseguimos reabilitar a dívida pública.

"Temos seis anos consecutivos com crescimentos e superavits orçamentais. Comçámos a garantir que o investimento privado é uma realidade da nossa recuperação económica. Temos a taxa de desemprego mais baixa dos últimos cem meses", afirmou o chefe do Executivo madeirense. Albuquerque lembrou que todo este crescimento foi acompanhado por um conjunto de medidas de apoio ao investimento económico. "Temos uma taxa de redução no IRC para as pequenas e médias empresas, sendo que a ideia é seguir neste caminho. Queremos continuar um percurso que tem trazido resultados notáveis à Madeira".

Considerando que os grandes desafios passam pelo país aproveitar a Diáspora para captar investidores internacionais, Miguel Albuquerque afiançou que estamos a fazer uma aposta fortíssima nas novas tecnologias, por forma a que possamos ser competitivos no futuro. Por outro lado, adiantou que Portugal tem de aproveitar o Centro Internacional de Negócios para captar o investimento estrangeiro. Precisamos de aproveitar as nossas regiões para criar sistemas fiscais que tragam vantagens para o nosso país. "Se não soubermos defender os interesses estratégicos do nosso país e da nossa Região, somos ultrapassados pelos outros", afirmou Miguel Albuquerque, o qual fez duras críticas a deputados europeus que têm dado tiros nos pés, ao criticarem o Centro Internacional de Negócios da Madeira.

"Temos de trabalhar na defesa do que é nosso. Se não for assim, quem vai beneficiar com isso é Holanda, Luxemburgo, Chipre, Malta", adiantou ainda o presidente do Governo Regional. A questão fundamental do país é saber como vamos aumentar a riqueza produzida.