JSD reclama reabertura do Centro Educativo da Madeira

Iolanda Chaves

A JSD Madeira, que esta manhã visitou o Centro Social e Paroquial da Santíssima Trindade da Tabua, reclamou a reabertura do Centro Educativo da Madeira, "para que os jovens que, por infortúnios da vida, cometem alguns delitos e que são punidos por isso não tenham de abandonar a sua terra por uma questão de gestão económica".

A JSD, liderada por Bruno Melim, relembra, em nota de imprensa, que "existe uma infra-estrutura para dar resposta à realidade regional, criada de raiz, e que a actual ministra da Justiça, Francisca Van Dunnem, por ocasião de uma visita à Madeira a 1/2/2017, prometeu atender através da reabertura do dito centro".

"Passados dois anos, não se conhecem quaisquer estudos de sustentabilidade do projecto nem qualquer negociação com o Governo Regional. Não existe também, como no passado, qualquer informação sobre se o modelo de funcionamento será uma parceria pública ou privada", sublinham os jovens sociais-democratas.

A visita à institutição da Tabua teve por objetivo promover o contacto com as várias faixas etárias que frequentam o referido centro, bem como perceber, in loco,as problemáticas que diariamente estas instituições enfrentam.

A reabertura do Centro Educativo da Madeira foi, então, um dos temas de uma reunião que os dirigentes da JSD Madeira tiveram com a direção técnica da instituição visitada à qual agradeceram o trabalho cívico que realiza.

Foi também relembrada, adianta a JSD-Madeira, uma proposta antigada relativa à criação de currículos regionais.

No entender desta estrutura partidária, a referida proposta revela-se "essencial para discutir o futuro dos jovens madeirenses uma vez que não obstante a existência de uma cultura nacional comum, cada região têm problemáticas próprias que no âmbito das Regiões Autónomas são agravadas pela insularidade".