Marcelo atento às reivindicações da Madeira reserva posição sobre a mobilidade para depois de ouvir partidos
O Presidente da República garantiu, esta quinta-feira, no Porto Santo, que está atento a dossiers como a mobilidade e o princípio da continuidade territorial, adiando, contudo, uma tomada de posição sobre matérias como os preços praticados pela TAP para depois de auscultação, marcada para amanhã, dos partidos com assento na Assembleia Legislativa da Madeira.
“Estou sempre muito atento às reivindicações, queixas, solicitações e até indignações. Essa é a função do Presidente da República... ser um pouco o provedor atento a essas realidades e veiculando essas realidades nas várias instâncias do Governo”, afirmou Marcelo antes de assistir à missa de Solenidade de Todos os Santos celebrada pelo bispo do Funchal, na Igreja de Nossa Senhora da Piedade.
Admitindo que “a função das autarquias locais e, por maioria de razão das Regiões Autónomas, é defenderem naturalmente as suas populações”, o chefe de Estado garante que está “próximo” da população para ouvir, numa reação também às críticas expressas pelo presidente da Câmara do Porto Santo e alguns empresários sobre os preços da TAP e as ligações aéreas e marítimas à Ilha Dourada, um trabalho publicado, hoje, na edição impressa do JM.
“Acompanho os vários dossiers e não é por acaso que amanhã receberei, embora com um objetivo muito preciso, os diferentes partidos com assento na Assembleia Regional, por um lado para a marcação das eleições do ano que vem, por outro lado para os ouvir sobre esses e outros problemas”, referiu Marcelo, acrescentando, a propósito das posições da Região e da República relativamente à TAP e à mobilidade, que antes de dizer, vai ouvir.
Naquela que foi a primeira diligência no cumprimento do programa das comemorações dos 600 anos, Marcelo fez questão ainda de deixar uma “mensagem de gratidão e celebração dos 600 anos que são toda uma história de Portugal e do Mundo”. Gratidão, explicou o Presidente da República, “pelo que fizeram nesta terra que não tem medida e é um fator de prestígio e orgulho nacional”.
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