Calado diz que plano B para a mobilidade dos jovens estudantes estará pronto para arrancar em novembro

Carla Ribeiro

Ainda a mobilidade. Os contactos sobre este assunto, entre Governo Regional e Governo da República, são feitos semanalmente. Mas as novidades não surgem, conforme assegurou, esta manhã, aos jornalistas, o vice-presidente do Governo Regional.

À margem da assinatura de um protocolo entre a Vice-presidência e a Sociedade Portuguesa de Garantia Mútua, Pedro Calado foi instado a fazer um ponto da situação sobre o anunciado plano B para a mobilidade dos jovens estudantes universitários. A este propósito, recordou aquilo que disse ontem à noite à RTP e afirmou que tem havido um trabalho importante com as agências de viagens. O primeiro teste da plataforma informática estará pronto na segunda semana de outubro "para começarmos a fazer os testes em tempo real, como se costuma dizer". O Vice-presidente do Governo Regional considera que este processo é também muito positivo para as agências de viagens e diz que há duas ou três questões de pormenores que precisam de ser limadas mas, no início de novembro, tudo estará pronto para arrancar com procedimento. "Agora, ninguém é obrigado a seguir este formato. As pessoas que entendam comprar as passagens agora para beneficiar de preços vais vantajosos para o Natal, podem continuar a fazê-lo. Este modelo vem substituir o adiantamento às famílias e vai aliviar o processo burocrático de ter de ir aos CTT", disse Pedro Calado.

Pedro Calado garante que as agências de viagens têm estado bastante colaboradoras e interessadas neste procedimento, sendo que a única preocupação que manifestaram foi a de não quererem adiantar a verba às companhias aéreas sem antes receberem do Governo Regional. O vice-presidente do Governo disse que "estamos a melhorar o sistema de tratatamento de informação de forma a que possamos fazer o pagamento em simultâneo, ao mesmo tempo". Este sistema, frisou, não visa a substituição do subsídio de mobilidade. O que "estamos a fazer é um procedimento que visa atenuar os encargos que as famílias têm com quem vai estudar para o Continente. O alargar à população em geral não está em cima da mesa e é uma questão da responsabiliade do Estado", concluiu.