Ireneu Barreto preocupado com exploração laboral

Carla Ribeiro

O representante da República para a Madeira defendeu hoje, na receção à comissão de Trabalho e Segurança da Assembleia da República, que se impõe que os desafios em matéria de direitos humanos suscitados pela robotização da sociedade contemporânea não sejam negligenciados.

Ireneu Barreto considerou que é um admirável mundo novo, o que aí vem, mas defendeu que "temos de estar preparados para o acompanhar, mas também para o regular, pois as pessoas deverão sempre ser o mais importante". Perante a comitiva da Assembleia da República, o representante da República para a Madeira apontou que não podemos deixar nenhuma geração para trás.

"Sabemos que muitas empresas, sobretudo de grande dimensão, se preparam já para esse novo paradigma. É talvez tempo de também o sector público enveredar pelo mesmo caminho, considerando a sua importância estratégica para uma sociedade democrática. Sabemos que muitas empresas, sobretudo de grande dimensão, se preparam já para esse novo paradigma.

É talvez tempo de também o setor público enveredar pelo mesmo caminho, considerando a sua importância estratégica para uma sociedade democrática", afirmou Ireneu Barreto. O representante da República para a Madeira está preocupado com a exploração laboral em Portugal, mais concretamente no que diz respeito aos trabalhadores migrantes.

"É necessário continuar a apoiar os mais desfavorecidos, e também ousar na implementação de políticas com efeitos positivos e sustentáveis na promoção da natalidade", defendeu.

Numa outra dimensão, apontou "os extremismos políticos, que tanto ameaçam a paz social, e que têm origem em diversas formas de populismo; possuem uma causa próxima na exclusão social e nas falhas da solidariedade social que as democracias ocidentais tanto apregoam, mas nem sempre conseguem concretizar.Numa outra dimensão, gostaria de apontar os extremismos políticos, que tanto ameaçam a paz social, e que têm origem em diversas formas de populismo; possuem uma causa próxima na exclusão social e nas falhas da solidariedade social que as democracias ocidentais tanto apregoam, mas nem sempre conseguem concretizar".