PCP insurge-se contra despedimento de 29 trabalhadores da MEO/Altice
O PCP lamentou, esta segunda-feira, o despedimento de 29 trabalhadores da MEO/Altice na Madeira, mais precisamente no 'call-center' do Funchal, e desafiou a empresa a voltar a contratar as mesmas pessoas.
"O PCP reafirma que a MEO/Altice aplica a 'lei da selva' na Madeira", considera o partido numa nota enviada às redações.
Na verdade, adianta, "como diz no seu comunicado citado pela comunicação social, nos seus 'call-center' na Região, a MEO/Altice não tem 'colaboradores com vínculo directo' na Madeira. Então como funcionam os 'call-center' da MEO/Altice na Madeira?", questiona, para a seguir responder.
"A MEO/Altice conta com trabalhadores, 'que atualmente rondam os 280', que, não sendo nenhum de vínculo direto com a empresa, estão em regime de sub-contratação em empresas subsidiárias criadas para manter a 'lei da selva'. O seja, a MEO/Altice confirma que nos seus 'call-center' nenhum trabalhador é seu. Portanto explora um esquema de sub-contatação", acusa.
Em anexo ao comunicado, o PCP apresenta documentos que provam como 29 trabalhadores, alguns há 4 e 5 anos a trabalhar no 'call-center' da Madeira, foram já formalmente informados sobre a intensão de não renovação dos contratos.
Neste contexto, os comunistas desafiam a MEO/Altice a "anunciar que aos trabalhadores dos seus 'call-center' da Madeira serão renovados os contratos com os 29 trabalhadores em causa".
O PCP apela ainda que a empresa "garanta aos trabalhadores e, formalmente, às estruturas sindicais que representam os trabalhadores dos seus 'call-center' na Madeira, que estão anuladas todas as orientações anteriormente assumidas no sentido de dispensar os 29 trabalhadores já notificados".
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