União dos Sindicatos celebra 1.º de Maio com música, comes e bebes e uma marcha pelos trabalhadores
A União dos Sindicatos da Madeira (USAM) assinala o Dia do Trabalhador, a 1 de maio, com um arraial tradicional no Jardim Municipal do Funchal. O ponto alto das comemorações será a marcha pelos trabalhadores.
De acordo com o sindicalista Pedro Carvalho, o evento tem início às 10 horas, com barracas de comes e bebes, mas é à tarde que começa a 'aquecer', com a subida ao palco do grupo madeirense 'Amigos da Música', a partir das 15 horas.
A concentração para a marcha está marcada para as 17h30, próximo à Assembleia Legislativa da Madeira, com saída rumo ao Jardim Municipal do Funchal prevista para as 18 horas. Ali, intervirão a USAM e a Confederação Geral dos Trabalhadores Portugueses (CGTP).
"Durante o percurso serão ditas várias palavras de ordem alusivas ao tema e à ocasião. Temos de lembrar que muitas das conquistas de abril não caíram do céu, mas vieram, sim, com muita luta. Temos de passar a palavra aos mais novos de que é necessário continuar a luta organizada, nos sindicatos, na CGTP, pela defensa dos direitos conseguidos", disse Pedro Carvalho, apelando à participação de todos, desde novos a velhos, trabalhadores, desempregados ou mesmo aposentados.
Após as intervenções sindicais da USAM e da CGTP, no Jardim Municipal do Funchal, serão retomadas as comemorações, com uma nova atuação dos 'Amigos da Música'.
Para o sindicalista, "há razões de sobra para sair à rua", principalmente por continuar a existir "muita repressão" em relação aos trabalhadores, assim como "boicotes às negociações" por parte das entidades patronais e mesmo do Governo, quer Regional, quer Central.
"É verdade que tivemos várias reconquistas nestes últimos dois ou três anos, mas estão a ir muito mais devagar do que o prometido e é altura de os trabalhadores darem as mãos, nos seus sindicatos, de fazermos do 1.º de maio um dia de festa, mas também de luta e de reivindicação", disse.
Pedro Carvalho disse ainda esperar a participação de 2 a 3 mil pessoas. "Se estiveram 2 a 3 mil pessoas podemos considerar este um grande 1.º de Maio, mas há lugar para muitos mais. A Avenida do Mar, onde vamos passar, é muito larga, há lugar para todos", indicou.
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