Deputados do PSD na AR dizem que 'murro' de Paulo Cafôfo em Lisboa não passou de "mão cheia de nada"
Os deputados do PSD-Madeira na Assembleia da República deram, esta manhã, uma conferência de imprensa na sede do Partido no Funchal para falar de duas questões: hospital e mobilidade.
Sara Madruga da Costa foi irónica e disse que o dia 13 de abril [ontem] foi de uma grande revelação. "O prometido murro na mesa para alguns e a ida a Lisboa não serviu para nada. Não passou de uma mão cheia de nada". A parlamentar social-democrata referia-se à presença de Paulo Cafôfo em Lisboa, onde reuniu com o primeiro-ministro e levou temas importantes para a Madeira. "Uma usurpação de funções", como acrescentou Paulo Neves, companheiro de bancada de Sara Madruga da Costa, a qual acrescentou que o novo hospital da Madeira "continua sem vervas, continua papel, como sempre esteve desde 2016". A parlamentar 'laranja' diz que o hospital já esteve assegurado em cartaz afixados nas ruas da Madeira mas a verdade é que não passa de uma situação que está em análise. Aliás, o hospital da Madeira "é o único nacional que ainda está em análise e que não tem qualquer orçamento aprovado", adiantou.
Sara Madruga da Costa diz que o PSD vai continuar a exigir a concretização do novo hospital e diz estranhar tanto fogo de vista de Paulo Cafôfo que revelou desconhecimento sobre os assuntos que estão em análise na Assembleia da República.
Já Paulo Neves, por seu lado, afirmou que na próxima segunda-feira, vai dar entrada na AR, uma questão sobre o possível encerramento da loja da TAP no Funchal. "Se com a loja, os problemas existentes já são o que são, imaginemos se tivermos de fazer contactos pela internet!", realçou o deputado social-democrata.
A ocasião foi ainda aproveitada para o deputado falar da ligação aérea entre a Madeira e o Porto Santo, tendo referido que alguém que queira fazer reserva aérea para ir ao Porto Santo, não consegue fazer. "Isto não é aceitável, é mau para o Porto Santo, causa ansiedade aos residentes no Porto Santo", defendeu Paulo Neves, o qual explica que o Governo da República continua "a assobiar para o lado" e não diz quem ganhou o concurso público para o qual concorreram 3 empresas para fazer a ligação entre estas duas ilhas.
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