Decisores políticas devem estar atentos às aspirações dos jovens

O presidente da Assembleia Legislativa da Madeira (ALM) disse esta manhã que cabe aos decisores políticos, àqueles que têm por missão legislar, estarem atentos às aspirações dos jovens porque, afirmou, "a juventude não quer respostas para daqui a dez anos, a juventude quer respostas já".

As palavras foram proferidas por Tranquada Gomes na sessão de abertura da reunião do Conselho de Juventude da Madeira que decorre durante o dia de hoje na Assembleia Legislativa da Madeira e que conta com a presença de 60 representantes de associações juvenis, estudantis, organizações partidárias, estabelecimento de ensino secundário e superior, entidades públicas, entidades privadas sem fins lucrativos, comissões de proteção de crianças e jovens da Madeira e do Porto Santo.

Aos presentes, o presidente da Assembleia disse ainda que, "à juventude, cabe a responsabilidade de transmitir àqueles que têm por missão a defesa dos seus interesses sensibilizar para aquelas que são as suas aspirações e as suas dificuldades".

Considerando que é preciso, de facto, haver um plano estratégico para a juventude da Região Autónoma da Madeira, Tranquada Gomes lembrou que vivemos numa região periférica, "com as dificuldades que todos nós conhecemos" e que "estamos integrados num contexto europeu de muita competitividade e num contexto em que é preciso estar nos centros de decisão para colher benefícios dessas mesmas decisões e isso implica uma visão alargada que os madeirenses e os jovens em particular têm de ter do contexto europeu e do contexto em que nos inserimos".

Já Jorge Carvalho, secretário regional de Educação, iniciou a ordem de trabalhos dirigindo algumas palavras aos presentes, lembrando-lhes a importância desta reunião para uma melhor intervenção numa área tão fundamental como é o sector da juventude.

Na opinião do governante, não são só as questões de educação e da formação que são importantes quando falamos dos jovens. "Há questões que abordadas precocemnete e abordadas em tempo útil podem contribuir para essa formação".

Por exemplo, salientou, "as questões do emprego não se podem colocar apenas no momento em que o jovem tem a necessidade realizar essa condição. Isso deve acontecer antes, enquanto está num processo formativo não só com aquilo que são as ofertas em termos de emprego, mas as possibilidades que o mesmo tem para, também, desenvolver aquelas que são as suas competências".

De salientar que este Conselho da Juventude está integrado no projeto Madeira Jovem - Linhas de Ação para a Juventude, apresentado em maio de 2017. É coordenado pelo DYPALL NETWORK – Developing Youth Participation at Local Level, em parceria com a Agência Nacional Erasmus + JA e a Direção Regional de Juventude e Desporto.